O que tive que aprender - e mudar - para trabalhar em uma startup

Quero Educação
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4 min readAug 30, 2019

Meu nome é Natasha Monteiro e hoje sou head do setor de Pós -Graduação da Quero Educação, mas já atuo no mercado de educação há 11 anos. Carioca, aquariana, jornalista, 37 anos e workaholic. Sou apaixonada pela indústria de serviço e pelo mercado da educação, então sempre migrei de empresa, mas sem sair do mesmo propósito.

Trabalhei na Universidade Estácio - parceira do Quero Bolsa - por oito anos. Lá entrei como analista e sai como diretora. Conheci a Quero nessa época, em 2016, quando os key accounts foram firmar parceria para disponibilizar bolsas de estudo. Viramos amigos e, desde então, nunca perdemos contato.

Nesse meio tempo, trabalhei em outra empresa do setor educacional no escritório de Salvador. Pouco tempo depois de me mudar para o Nordeste, recebi duas propostas. Uma para trabalhar em uma empresa de idiomas já consolidada e tradicional, ou me arriscar e trabalhar em uma ‘startup’, que eu mal conhecia o modelo de negócio. Não foi uma decisão fácil, mas foi a mais importante até hoje. Adivinha qual escolhi? A startup, claro. E lá fui eu, de volta para o Rio de Janeiro para um novo desafio: trabalhar no Descomplica. Mesmo com o salário inferior, era hora de me arriscar no desconhecido. Essa experiência me fez sair completamente da zona de conforto; aliás, adoro me desafiar.

Nessa nova dinâmica de trabalho, eu precisei me reinventar e mudar o mindset. Não se tratava mais de números, processos engessados, indicadores e planos de ação, mas sim de relações humanizadas e flexíveis, que uma startup permite. As oportunidades exigem mudanças - internas e externas. E a transformação aconteceu em mim.

“A gente quer você”

A oportunidade de trabalhar na Quero surgiu quase dois anos depois. Inesperadamente, recebi uma ligação - um tanto enfática - do Sérgio Fiúza, Diretor de Mercado da Quero: “A gente quer você”. Depois de muita conversa, negociação e dúvidas, lá fui eu para mais uma mudança. Dessa vez, o destino era o interior: São José dos Campos. E nessa entrei no meu melhor casamento profissional.

O ambiente de trabalho e a liberdade para interferir, opinar, testar, errar e aprender me conquistaram de vez. O que me dá prazer aqui é saber que eu consigo contribuir no todo, e não só na minha área.

Liderar é servir

No entanto, eu queria uma área em que pudesse olhar e atuar nos processos do início ao fim. Eu não queria um pedaço. Então pedi um voto de confiança e me deram uma nova vertical: o setor de Pós - Graduação. Gosto de tirar os projetos do papel, do Powerpoint, do zero e fazer acontecer! Eu já não via mais como evoluir olhando somente para a área comercial, então decidi viver a rotina da operação.

São 20 anos atuando no mesmo mercado, então o processo eu já domino, é como receita de bolo, mas lidar com pessoas não é. Fazer leitura de pessoas é um processo de aprimoramento constante, por isso, entendê-las e desenvolvê-las me desafia e fascina. Relações humanas levam tempo para serem construídas. Eu preciso dar o exemplo e construir uma relação de confiança com cada um. Não posso cobrar algo, se não estou na pele daquela pessoa, então eu tento jogar junto, sentir as dores do meu time. Eu não sou dona da verdade, então vamos escrever essa história lado a lado, sabe?!

“Tome decisões que possam ser explicadas para qualquer pessoa”

É um dos aprendizados que carrego e orientam minha liderança. Estou aqui para facilitar o caminho e manter um ambiente saudável e prazeroso de trabalhar. Hoje em dia, criamos uma ‘atmosfera’ muito própria da Pós-Graduação. Tenho uma relação com os meus liderados que eu gostaria que tivessem comigo, na vida. Como consequência, o setor de Pós cresceu 160% em relação ao ano anterior e está a caminho de atingir a super meta. Depois de tantas andanças, sinto que encontrei meu lugar.

Natasha Monteiro @ Head Pós - Graduação

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