Conhecendo a R2U pelos olhos do nosso time: o que fazemos, nossa cultura, crescimento profissional e muito mais…

Mayara Stein
R2U Augmented Reality
6 min readOct 27, 2020

Nesta série de posts vamos compartilhar um pouco sobre como é trabalhar na R2U e como é a experiência de fazer parte do nosso time.

Eu faço parte do time de desenvolvedores da R2U, entrei a pouco tempo e vou conversar com três pessoas de times diferentes para compartilhar um pouco do nosso dia-a-dia na R2U. Atualmente somos formados por um time de 25 pessoas, distribuídas em 5 equipes.

A Nathy faz parte do time de desenvolvimento da Not Render Farm, que cria soluções para renderizações mais rápidas na nuvem. Em uma breve conversa ela contou um pouco sobre a R2U.

Conte um pouco sobre a R2U.

Nathy Somos uma empresa de tecnologia focada em soluções de Realidade Aumentada e Computação Gráfica voltadas para melhorar a experiência de compra de usuários de plataformas E-commerce. Temos três grande áreas aqui dentro da empresa: o time de modeladores 3D, o time tech e o time de vendas. Dentro da área tech, com a qual estou mais familiarizada, temos também três times focados em três produtos: o time R2U, cujo objetivo é melhorar nossa experiência de AR e descobrir novos produtos, o time Not Render Farm, focado no desenvolvimento e gerenciamento de nossa infraestrutura de renderização e o time Hana3D, focado em desenvolver ferramentas que auxiliam e agilizam o trabalho dos nosso modeladores 3D.

Como foi o seu processo seletivo na R2U?

Nathy Estava procurando por vagas de estágio no início do ano e encontrei a vaga da R2U (então Real2U) por acaso. Meu objetivo principal era obter algum tipo de experiência no mercado antes de me formar (esse é meu último ano na graduação), e lembro que a ideia de mexer com Computação Gráfica e Realidade Aumentada me chamou bastante atenção, pois nunca tinha tido contato com essas disciplinas. Na época não tive que fazer nenhum desafio de código: enviei meu currículo e logo fui chamada para uma entrevista. A entrevista foi bem tranquila: Pediram que eu falasse um pouco sobre mim e contasse o que me levou a fazer computação e possíveis áreas de interesse, assim como projetos que tinha desenvolvido. Teve também uma pergunta mais técnica sobre uma arquitetura hipotética e escalável, que seria capaz de renderizar milhões de imagens em questão de horas, que tentei responder da melhor forma que pude. Mal sabia eu que essa pergunta não era tão hipotética quanto parecia: é exatamente nesse sistema que eu trabalho atualmente! Enfim, a entrevista me deixou uma impressão muito positiva. Alguns dias depois, acordei com o celular tocando e recebi a proposta: Fiquei muito feliz e, ainda que um pouco sonolenta, aceitei imediatamente! E agora aqui estou eu :)

Qual o seu papel na R2U?

Nathy Faço parte do time tech e trabalho na área de desenvolvimento de software. É difícil apontar um papel específico como “desenvolvedora front-end”, ou “desenvolvedora back-end”, pois na nossa estrutura de times pequenos acabamos tendo pessoas muito mais generalistas. Posso estar escrevendo código de front num dia, back no outro, depois lidando com infra, enfim. Tudo depende das prioridades do time e das features que precisamos entregar no momento.

Com quais tecnologias / ferramentas você trabalha atualmente?

Nathy No time de render farm, do qual faço parte, trabalhamos bastante com infraestrutura, usando soluções de IAC (Infrastructure As Code) como Serverless e Terraform. Fora isso, usamos bastante a linguagem TypeScript, tanto para back-end (Node) como front-end (React). Outras tecnologias que tive contato dentro da empresa foram: Blender, Docker, GitHub Actions, ElasticSearch, Kibana, Grafana e serviços da AWS como um todo.

Como as equipes da R2U são no cotidiano?

Nathy Em geral os times são compostos por poucas pessoas (3–5), então todo mundo acaba interagindo bastante entre si no dia-a-dia. Na área de tech, seguimos a metodologia ágil, com sprints de uma semana. Temos então 3 reuniões principais: uma de planejamento na segunda, na qual definimos as tarefas que serão priorizadas na semana, assim como quem será o responsável por cada uma delas; três dailies de terça a quinta, nas quais descrevemos brevemente o andamento das tarefas e discutimos possíveis problemas ou incidentes do dia anterior; e uma retrospectiva na sexta, na qual revisamos o que efetivamente foi feito e discutimos o que deu certo ou errado e possíveis melhorias.

Conte um pouco sobre a cultura da empresa.

Nathy Sinto que na R2U existe um grande foco em aquisição e distribuição de conhecimento, que é algo muito importante pois trabalhamos com tecnologias que evoluem constantemente e portanto estamos sempre nos deparando com problemas que não possuem uma solução clara ainda. Isso significa que qualquer um pode pesquisar a respeito e apresentar suas próprias soluções dentro da empresa. Todos são ouvidos, sem exceção, e críticas, dúvidas e questionamentos são incentivados. Quando algo dá errado, em vez de apontar dedos, trabalhamos para corrigir e documentar esses erros, para que não ocorram novamente. É um ambiente muito livre e propício para o aprendizado. Ainda nessa vibe, temos periodicamente palestras internas sobre diversos assuntos (as famosas Talks2U), e todos são encorajados a ouvir ou apresentar sobre assuntos que lhe interessam.

Como está sendo o seu crescimento profissional na empresa?

Nathy Sinceramente, estou muito contente! Desde o dia que entrei na empresa, até hoje, não tem um momento em que eu tenha me sentido acomodada ou estagnada. Continuo aprendendo e evoluindo muito com o pessoal, tanto em quesitos mais técnicos (novas tecnologias, boas práticas e paradigmas arquiteturais) quanto “soft skills” como organização e planejamento, apresentação e debate de ideias e comunicação em geral. Sou uma pessoa muito tímida então comunicação sempre foi um dos meus pontos fracos, mas sinto que melhorei bastante nesse quesito desde o início do ano.

Como está sendo o trabalho durante a pandemia?

Nathy Estamos em home office desde março, e diria que lidamos bem com essa mudança repentina de ambientes. O pessoal levou os computadores para casa e a rotina de trabalho permaneceu mais ou menos a mesma.

O que faz a R2U ser especial para você?

Nathy Não é preciso ir muito longe para se ouvir histórias de horror a respeito do tratamento de mulheres na área de computação e na tecnologia como um todo. Me considero muito sortuda então de ter encontrado um lugar onde eu me sinto realmente valorizada pelo que faço: minhas opiniões importam, meu trabalho importa, todo o tipo de feedback é sempre bem-vindo e a diversidade de vozes e ideias dentro da empresa é não só incentivada, como ativamente buscada. Isso para mim é um diferencial tremendo que só tende a trazer vantagens: damos chance para pessoas incríveis, que seriam silenciadas ou ignoradas, de trazerem seus pontos de vista e ideias para dentro do processo criativo. E o resultado é muito positivo para todos os envolvidos: produtos melhores, mais inovadores e também mais inclusivos.

Nos conte o que achou desse papo com a Nathy! Esperamos ter esclarecido um pouco sobre como nós trabalhamos. Para saber mais, acesse nosso site. Se você se interessou pela R2U, venha fazer parte desse time (jobs@r2u.io).

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