Mi Band 2 — Projeto Blogueiro Fitness?
E aqui estou falando do 3o produto produto da Xiaomi em menos de 3 meses. Pra quem estava cheio de receio de trazer um celular da China em novembro, até que estou me saindo bem. Se bem que eu preciso fazer justiça: a Mi Band 2 até veio da China, mas não foi importada por mim. Um primo meu (o que me incentivou lá no início a trazer meu celular da China) está vendendo estas pulseiras no Brasil e minha esposa comprou dele para me dar de aniversário.
Quem me conhece sabe que eu não faço o tipo esportivo, inclusive estou bem acima do peso tem uns bons anos. Mas o fato é que desde o início do ano tenho feito um esforço pra mudar essa situação e o presente da Tati veio bem a calhar nesse momento.
Eu até pensei em criar uma espécie de “diário de um gordo sofrendo” aqui, mas como não quero criar falsas expectativas (nem em mim e nem em quem está lendo) eu prefiro me comprometer a contar toda essa trajetória num textão bem grande lá na frente quando já tiver algum resultado pra mostrar. Então hoje vou me ater apenas as funções da pulseira, ok?
Pra quem não conhece, a Mi Band 2 é uma pulseira Fitness, ou seja, um aparelho que te ajuda a monitorar tanto o seu corpo como a sua rotina de exercícios. Como a pulseira tem a intenção de ser uma parceira de exercícios, ela precisa de uma construção que não atrapalhe o atleta. E isso eu posso garantir que ela tem. Os materiais da Mi Band 2 são extremamente leves, a ponto de você esquecer que está com ela no pulso. E além de leves, eles também tem resistência a água, o que garante que você pode suar a vontade sem se preocupar com nada. Um ponto que mencionaram pra mim foi a possível fragilidade do vidro da Mi Band 2. No post que fiz num grupo de tecnologia sobre a pulseira uma pessoa me alertou sobre essa fragilidade sugerindo que eu usasse uma película pra evitar problemas. Eu até pedi uma película na Gearbest por causa desse comentário, mas nesses primeiros dias eu tenho que admitir que o vidro segurou bem. Óbvio que eu não pratiquei nenhum esporte de alto impacto no período, mas o uso do dia-a-dia parece não ser um problema pro vidro dela não.
Além da potencial durabilidade física da pulseira, a durabilidade da bateria é um item que me chamou bastante a atenção. Eu peguei a pulseira numa segunda feira a noite e ela está completamente descarregada. Eu coloquei a Mi Band 2 pra carregar por exatos 30 minutos e vi que a bateria já estava em 69%. 4 dias depois, a bateria descarregou exatos 10%. Eu vou listar abaixo como tem sido o meu uso nestes 4 dias e deixo o julgamento para vocês para determinar se a bateria é boa mesmo ou se eu é que não peguei pesado com ela.
A principal função da Mi Band é a contagem de passos, e com essa contagem, determinar distâncias percorridas e calorias gastas no período. E isso ela tem feito 24 horas por dia desde que comecei a usá-la. No entanto o grande diferencial desse modelo para a pulseira anterior da Xiaomi é o monitoramento cardíaco. E isso eu também tenho usado várias vezes ao dia, cada vez que mostro a Mi Band 2 para alguém. E inclusive eu ativei a opção de monitorar os meus batimentos durante o sono, o que faz com que a bateria seja mais utilizada. Falando em sono, uma outra função da pulseira é o monitoramento do sono, o que eu confesso que tem sido a função mais impressionante pra um sedentário como eu. O legal dessa função é que, como ela está monitorando seu corpo durante a noite, ela te acorda num momento menos prejudicial pro seu sono, te acordando sem muitos sustos como os alarmes normais costumam fazer.
Todas essas funções são monitoradas e coordenadas pelo app Mi Fit (gratuito na Play Store e também disponível para iOS). E o app permite outras interações entre a Mi Band e o celular, entre elas se destacam o desbloqueio do celular por proximidade e a vibração para avisar sobre notificações e ligações. De todas essas funções, a única que eu não habilitei foi o desbloqueio do celular por proximidade. Afinal de contas eu comprei um celular com desbloqueio por impressão digital pra usar essa função e não deixar como enfeite, né?
O aplicativo é bem simples, como o uso da Mi Band. A gente que gosta de tecnologia as vezes imagina que inovação tem a ver multifunções, botões, cores etc, mas a verdade é que fazer mais exigindo menos também é ser inovador. E é por essa razão que eu considero a Mi Band um dos itens mais tecnológicos que eu já tive.
Pra quem se interessou, na China a Mi Band 2 está custando cerca de R$115,00 e no Brasil ela pode ser encontrada por mais ou menos R$200,00 dependendo do vendedor do Mercado Livre. A minha eu ganhei, mas se tivesse comprado por qualquer um dos dois valores, teria valido cada centavo. E vai valer ainda mais se ela realmente me ajudar a mudar minha rotina sedentária. Eu vou virar um blogueiro fitness por causa da Mi band 2? Vou virar o Rafael Pugliese? Não deixe de acompanhar as cenas dos próximos capítulos.
Ps.: Eu olhei o valor da pulseira na gearbest ontem (01/02/17) e ela estava 115 reais. Hoje (02/02/17) quando fui colocar o link vi que o preço baixou pra 87 reais. Se compensava comprar a 115, imagina só a 87.
