CrazyDelic uma nova festa, com cara de antigamente.

Rodrigo Gomes
rcgomes
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3 min readJul 9, 2019

Existe uma certa expectativa quando surgem novas festas no nosso cenário local. Qual será a proposta do núcleo? Como será o público?

Mesmo chegando em sua segunda edição, no próximo dia 03/08, podemos considerar que a CrazyDelic é uma estreante no cenário atual e para entendermos um pouco mais sobre o evento conversamos com Jean Gatti, um dos idealizadores do projeto.

A CrazyDelic tem como um dos principais objetivos proporcionar experiências únicas ao público em um ambiente indoor e seguindo as linhas noturnas do psytrance e, para isso, conta com apoios de outros núcleos importantes na reconstrução da cena curitibana como PSYcodélicos e Afrodite.

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Nos conte um pouco de como surgiu a CrazyDelic?
A CrazyDelic surgiu logo após a segunda edição da PSYcodelicos 2, tínhamos um grupo no WhatsApp da organização da festa e que logo após a festa o pessoal começou a se organizar e a ideia começou a sair. Eu sempre tive uma queda pelo Full On, principalmente pelos mais noturnos, acabei dando a ideia mais como uma brincadeira no grupo e no final das contas o negócio ficou sério.

Quais os principais objetivos do núcleo?
Um dos nossos principais objetivos é fazer uma festa com um conceito único, com um LINE de qualidade sempre dando oportunidade para os projetos que estão em ascendência e também sempre visando o bem estar do nosso público!

No próximo dia 03/08 teremos a segunda edição, como foi o aprendizado com a primeira?
A primeira edição da CrazyDelic foi uma experiência muito bacana, conseguimos reunir no LINE um time muito foda só com amigos que aderiram a ideia. Na verdade a primeira CrazyDelic foi uma festa mais em “família”, digamos que não foi tão difícil! O verdadeiro aprendizado está sendo organizar esta segunda edição!

Com tantas festas no circuito local como se destacar?
Na verdade nosso intuito é sempre fazer uma festa foda, visando o bem estar do nosso público! O destaque e reconhecimento são consequências!!!

Fazer festa é tão fácil como o público acha que é?
Nem um pouco! É como ter um segundo emprego, consome muito do nosso tempo, energia e cabelos que se vão devido ao estresse!!

Já temos confirmados nomes como Neomorph, Parizotto, Quantiks e Purist o full on será a principal vertente do evento?
O foco da festa é trazer música boa para nosso público, realmente nossa identidade é o Full On Nigth e o Forest, mas procuramos também trazer atrações diversas dentro das linhas noturnas como o Prog Dark até o Dark. Nosso último DJ, está preparando uma surpresa para todos e para mostrar que low bpm pode perfeitamente andar lado a lado com o trance teremos uma pista de techno nesta edição!!

Na última semana tivemos um comentário de um mainstream criticando as festas brasileiras, como você enxerga a nossa cena atualmente, estamos realmente vivendo uma cultura de drops?
É meio complicado esse assunto, acho que são duas culturas paralelas que se misturam nas pistas. Realmente esta cultura dos drops existe e está surgindo com muita força. Vejo que a grande maioria deste público é a galera mais jovem que tem muita energia para ficar pulando kkkkk brincadeira! Na verdade gosto é gosto, tem espaço para todos! Mas uma das regras da CrazyDelic é quanto menos drop melhor!!

O que um núcleo como a CrazyDelic pode fazer para mudarmos este cenário?
Acredito que não mudaremos a cena, na verdade o nosso objetivo é fazer nosso melhor possível dentro do que nós gostamos!!

O que o público pode esperar da próxima edição?
Nosso público pode esperar uma festa feita por amigos para amigos, feita e pensada nos mínimos detalhes para dar o máximo de conforto ao público e uma viagem psicodélica única!!!

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Rodrigo Gomes
rcgomes

Fotógrafo, esquerdista e apaixonado pela cultura eletrônica. Insta: instagram.com/rc_gomes