No Facebook…No Twitter…

Rede social é uma coisa louca, fala sério! Inúmeras pessoas comentando inúmeras coisas, levando para sua timeline assuntos que podem ser sérios ou apenas sem nenhum sentido.

Cada site social tem seu diferencial, ou pelo menos tinham mais quando eram limpos de qualquer cópia de seu concorrente (Facebook copiou as hashtags do Twitter, que por sua vez copiou “um pouco” o layout da rede social de Mark, que “inspirou” todos os sites sociais do mundo a terem botões de “curtir”, e por aí vai). Todavia, mesmo com tantas semelhanças, cada www é usado de forma diferente pelas pessoas.

Com seus algoritmos sempre em desenvolvimento, o Facebook consegue provocar variadas reações entre pessoas de diferentes regiões e faixas etárias. Com a possibilidade de criar uma timeline onde os usuários não precisam visualizar atividades de determinadas páginas ou amigos, o site acaba valorizando certas informações e ocultando outras, principalmente se a linha do tempo ativa é a das noticiais mais populares da rede pessoal.

Em alguns casos e principalmente entre o público jovem (de acordo com pesquisas recentes), o “feice” é uma rede social mais deprimente, onde todo mundo precisa estar necessariamente feliz, com seus amigos, corpo sarado, entre outras atitudes e estereótipos que a sociedade aceita e julga como certa. Além disso, muita gente odeia páginas de notícia e as discussões geradas por elas, com pessoas totalmente contrárias ao estilo de vida do usuário.

Textão, memes, zoeira sem graça, familiares. Escreveu uma postagem esquecendo da vírgula? Colocou o “mais” no lugar do “mas”? Terminou o namoro e seu ex-par resolveu stalkear todos os seus amigos? Será criticado, julgado ou perderá a paciência com todos. Não que o amigo esteja certo ou errado, mas o site consegue criar “inimizades” mais facilmente que seus concorrentes. E, para quem não curte nada disso, existe o Twitter.

Na ~rede social dos 140 caracteres~ a zoeira é livre e, sei lá o por que, postagens sem pontuação ou apenas com letras minúsculas conquistam maior poder viral. Contrário ao Facebook, o Twitter parece ser a rede do “fala na cara”, onde as pessoas comentam suas verdades, tristezas, alegrias e tudo (tudo!) o que passar por suas cabeças. Ninguém precisa ser feliz lá.

A ~rede social do passarinho azul~ tem uma timeline diferencial, uma espécie de “self service de notícias”. Um perfil escolhe quem seguir e que tipo de conteúdo ver, podendo ter uma linha do tempo 100% zoeira, informações em tempo real, somente com amigos, etc.

Outro ponto importante para o Twitter é sua instantaneidade. Programas televisivos, jogos de futebol, manifestações ou qualquer outro acontecimento consegue ganhar grande repercussão no site, transbordando só depois para outras redes e para grandes portais da internet. A hashtag é o boom inicial para o microblog.

Entretanto, existe uma boa quantidade de jovens lá, o que “faz subir” para os trends informações e tags que muitas pessoas desconhecem. Artistas populares e virais adolescentes sempre estão no topo dos assuntos mais comentados. Tem gente que detesta. Tem gente que gosta de discussão séria. E para essas pessoas o Facebook é perfeito, já que agrega e dá valor para as conversas em grande ou maior escala.

Também é perceptível que a disposição da rede, seu jeito diferente de envolver os assuntos e a infelicidade de não ter muitos amigos presentes torna ela inviável para algumas pessoas que já estão satisfeitas com o Facebook.

Bem, falei o que percebo em 5 anos vivendo com as duas redes sociais, uma paralela a outra. Me diga agora você o que acha de tudo isso, o que considera como erros e acertos desses sites e como utiliza esses sites.

Ah, caso queira me seguir no Twitter, basta clicar aqui: ~meu twitter~.