Idiomas e Línguas

Rafão Araujo
Reduto do Bucaneiro
14 min readFeb 28, 2021

Os principais idiomas e línguas de Immoren

Os idiomas em Immoren ocidental têm evoluído desde antes da história registrada. Em determinadas épocas, houve uma proliferação de idiomas ainda mais desconcertante do que o cenário político devastado pela guerra das assim chamadas Mil Cidades. O idioma seguiu as pegadas da cultura, e a guerra entre tribos resultou na dominação e submissão de certas línguas.
Entre os habitantes de Immoren ocidental, é comum falar vários idiomas, com diversos graus de fl uência. A fl uência escrita é outro assunto, que varia de reino para reino. Para muitos, há um grande abismo entre compreensão falada e fl uência escrita.
Os idiomas são agrupados com base em suas origens. Entre os idiomas humanos, existem quatro famílias linguísticas principais, cada uma nomeada de acordo com seus respectivos idiomas principais: caspiano, khúrzico, molgur e morridano. Destes, apenas o molgur ainda é falado. Os outros são conhecidos apenas pelos interessados em documentos antigos.

IDIOMAS CASPIANOS

Embora o próprio caspiano não seja um idioma vivo, esta é a maior família linguística e, portanto, é de grande interesse para estudiosos e teólogos. O caspiano se espalhou nas fés menita e morrowana antes de se mudar e fragmentar em idiomas regionais distintos com alguns pontos em comum, como o alfabeto que usam. Vários idiomas descendentes do caspiano ainda são usados normalmente. Os mais signifi cativos são descritos aqui. Além disso, houve uma série de idiomas caspianos intermediários. A maioria é interessante apenas para os linguistas, mas alguns ainda são falados em certas regiões, embora raramente como um idioma primário.

CASPIANO (EXTINTO)

O caspiano descende de vários idiomas antigos das primeiras grandes comunidades menitas em Immoren ocidental, incluindo aquela utilizada na Antiga Icthier. Os primeiros documentos escritos, como o texto da Verdadeira Lei, estavam em um idioma que antecede o calaciano, que foi o precursor imediato do caspiano. O idioma caspiano atingiu seu auge durante a Era das Mil Cidades e tornou-se o idioma do diálogo erudito. A maioria dos textos antigos morrowanos e menitas no sul foi escrita em caspiano, com a versão mais moderna e internamente consistente sendo estabelecida pela Ascendida Angellia, quando ela apresentou a tradução defi nitiva do Enkheiridion.

CYGNARANO (E SULÊS)

Idioma mais diretamente derivado do caspiano, o cygnarano é a língua dominante dos Reinos de Ferro do sul, sendo amplamente adotada pelo povo da Terra do Meio e da própria Caspia. Ele é usado em toda a região como um idioma comercial e é a língua nacional de Cygnar e do Protetorado de Menoth, embora este último chame o idioma de sulês. É um idioma rico que inclui uma série de palavras emprestadas da língua orgoth que foi usada durante a Ocupação, bem como muitos termos comerciais normalmente utilizados para a alquimia, a engenharia e o arcano.

Dada a sua ampla região geográfi ca, o cygnarano tem inúmeros dialetos. O sulês é facilmente compreendido por qualquer falante cygnarano, mas adotou uma série de termos e frases idrianas e inclui termos religiosos distintos. O povo ribeirinho e os moradores do pântano da parte norte do Rio Negro são famosos por seu idioma “pantaneiro”, um dialeto que inclui muitos termos do morridano e, portanto, é difícil de ser entendido pelos não iniciados. Os arjun empregam um dialeto denso semelhante que mistura o antigo thuriano com o cygnarano.

LLAELÊS

O llaelês é uma evolução direta do idioma ryn de Rynyr e mudou muito pouco desde antes da Ocupação Orgoth. As pessoas desta região sempre tiveram orgulho do seu idioma como um elemento essencial de sua cultura, embora a maioria dos llaeleses também fale cygnarano. Desde a ocupação do país pelo Império Khadorano, os habitantes começaram a aprender a falar o khadorano, mas os llaeleses ainda usam sua língua tradicional entre as famílias e amigos.

ÓRDICO

O descendente moderno do tordorano, o órdico é o idioma mais falado do povo órdico que, frequentemente, é poliglota. O vocabulário inclui muitas palavras de thuriano, bem como vários termos orgoth. Outras palavras foram emprestadas de vários idiomas, provavelmente como resultado da situação de Ord como um caldeirão de culturas marítimas. O órdico é notável por ter criado muitos termos náuticos amplamente aceitos e que são familiares aos marinheiros de todas as nações.

SCHARDE

Existiram debates sobre se o scharde, falado em toda a Costa Quebrada e entre os habitantes de Cryx, pode ser considerado um idioma por si só ou deveria ser classifi cado como um dialeto do cygnarano. Uma vez que o Império dos Pesadelos de Cryx absorveu habitantes de cada reino continental, seu idioma inclui palavras do molgur, morridano, órdico, llaelês e khadorano. Muitos comerciantes e marinheiros da Costa Quebrada fi caram razoavelmente familiarizados com o idioma scharde.

IDIOMAS KHÚRZICOS

A maioria dos idiomas khúrzicos começou a cair no esquecimento em favor do khadorano moderno, que é mais amplamente falado por todo o Império Khadorano.

KHÚRZICO (EXTINTO)

As raízes dos idiomas khúrzicos são difíceis de rastrear, remontando à pré-história no norte. Acredita-se que vários desses idiomas vieram com peregrinos do Êxodo do sul que espalharam os ensinamentos menitas nas terras do norte. Seus discípulos buscavam traduzir a Verdadeira Lei para os idiomas locais e preservar os livros sagrados. O khúrzico usa um alfabeto diferente, embora provavelmente seja derivado do alfabeto pré-caspiano usado em Icthier. Assim como o caspiano, o khúrzico não é mais falado, mas é estudado pelos acadêmicos da história antiga. A maioria dos idiomas khúrzicos começou a cair no esquecimento em favor do khadorano moderno, que é mais amplamente falado por todo o Império Khadorano.

KHADORANO

A língua do Império Khadorano é o idioma duradouro do norte e foi aprendido por muitos nas regiões que fazem fronteira com seus territórios em expansão. Ao longo das gerações, o khadorano assimilou idiomas rivais no norte, incorporando uma variedade de palavras e frases das outras línguas khúrzicas. O khadorano inclui vários termos derivados do orgoth, bem como alguns tirados do molgur. A maioria dos falantes khadoranos pode se comunicar uns com os outros, apesar dos sotaques e coloquialismos regionais, embora menos khadoranos nas regiões rurais possam ler e escrever em comparação com os de outros reinos. KOSSITA O kossita é agora uma língua pouco usada, talvez devido a sua escassez de literatura escrita. O povo kossita era, em grande parte, analfabeto durante a maioria de sua história, mesmo depois de muitas tribos serem convertidas para Menoth. Em algumas comunidades fl orestais remotas e entre certas famílias, o idioma é preservado, mas o khadorano quase o aniquilou.

UMBREANO

O umbreano é um idioma diferente, apesar de apresentar semelhanças fortes com o khadorano. Eles compartilham uma estrutura, bem como um alfabeto, e contêm muitas palavras semelhantes. O umbreano foi preservado pelo povo do leste de Khador e por aqueles do que outrora foi a Llael ocidental e ainda é falado tanto em residências quanto entre os umbreanos. Há traduções umbreanas distintas da Verdadeira Lei que diferem de forma pequena, mas marcante, de suas contrapartes khadoranas. Este idioma persistiu apesar da prevalência do khadorano, embora a maioria dos umbreanos fale ambos, e muitos também falem llaelês, órdico ou cygnarano.

IDIOMAS MOLGUR

O molgur deu origem a uma série de línguas distintas, mas que partilham muitas raízes e elementos. Com um pouco de exposição e familiaridade, falantes podem se entender, embora a transmissão de ideias complexas possa ser difícil. Um dos dialetos mais distintos do molgur é o utilizado pelos tharn, que têm as suas próprias palavras e frases, mas cuja linguagem é, em outros aspectos, bastante semelhante ao molgur antigo. MOLGUR O mais antigo idioma vivo, o molgur se espalhou por Immoren ocidental com o domínio dos povos tribais antes da Era dos Senhores da Guerra. Outrora difundido entre adoradores da Devoradora, seu uso está agora confi nado a povoados fronteiriços e dialetos adotados pelas raças dhunianas. Devido à sua associação com a Serpente, ela é chamada, às vezes, de “Língua dos Furiosos”.

GOBBERÊS

Embora alguns linguistas não o considerem um idioma distinto, ele é tão diferente do molgur original quanto o molgur-trul e é de difícil entendimento para estrangeiros. O gobberês é menos coeso e consistente do que outros idiomas molgur, frequentemente se tornando um amálgama, incluindo as línguas humanas locais da região. O dialeto mais falado inclui muitos termos cygnaranos. Uma vez que a maioria dos gobbers do sul também pode falar cygnarano, eles às vezes parecem empregar o gobberês apenas para confundir os humanos que os incomodam. Eles também o usam para falar em particular uns com os outros, muitas vezes falando bem rapidamente para confundir ainda mais os estranhos.

MOLGUR-OG

O molgur-og é comum aos ogrun, que acrescentaram suas próprias palavras e, particularmente, expandiram a variedade de xingamentos e palavrões do idioma. Não há forma escrita do molgur-og. Os ogrun que moram em Rhul escrevem em rhúlico e, até mesmo na fala, esse idioma se tornou cada vez mais prevalente. O molgur-og está em declínio entre ogrun rhúlicos, que mantêm o seu uso principalmente para serviços dhunianos e assuntos de família.

MOLGUR-TRUL

O molgur-trul é o idioma molgur mais utilizado e é usado por trolloides em todo Immoren ocidental. Ele é mais dramaticamente diferente de suas raízes linguísticas do que outros idiomas molgur, se tornando o mais versátil nessa família. Os trolloides possuem uma tradição rica de escultura rúnica e sua linguagem escrita é tão versátil e expressiva quanto a falada. O uso deste idioma se espalhou para as outras espécies de trolls, incluindo trolls puros, trolls pigmeus e trolls atrozes, embora seus vocabulários e construção de frases sejam bem mais limitados.

Molgur-Trul, um dialeto da antiga língua de Molgur, é usado por trolloides em todo o oeste de Immoren. Ele divergiu de forma mais dramática de suas raízes linguísticas do que outras línguas de Molgur para se tornar a mais versátil nessa família. Os trolloides possuem uma rica tradição de escultura rúnica, e sua linguagem escrita é tão expressiva quanto o discurso. O uso desta língua se espalhou para outras espécies de trolls, incluindo trolls de puro sangue, trolls pigmeus e trolls atrozes, embora em alguns casos seus vocabulários e construção de sentenças sejam muito mais limitados.

Trolloides também praticam uma forma especial de cumprimento ritual chamado Tohmaak Mahkeiri, traduzido como “vislumbre da mente”. Esta é uma forma de comunicação não verbal que envolve dois trolloides olhando fixamente atentamente enquanto se agarram por trás da cabeça ou sobre de ambos os lados com as duas mãos. Alguns trolloides irão realmente juntar as cabeças juntas durante esta saudação enquanto se encaram um ao outro, sem piscar. Isso é pensado para permitir que os trolloides examinem as almas uns dos outros e veja se eles são genuínos e verdadeiros. Este tipo de saudação pode ser realizada quando dois antigos inimigos se reconciliam. Também veio a ser uma prática realizada quando dois trolloides entram em um acordo vinculativo, como uma aliança formal entre chefes. É amplamente pensado que nenhum engano pode suportar esse ritual.

MOLGUR-THARN

Uma mistura quase irreconhecível do khúrzico e do molgur, o idioma tharn é gutural, cheio de consoantes fortes e aparentemente apenas algumas poucas vogais raramente usadas. Os tharn não parecem possuir uma forma escrita do seu idioma; ao invés disso eles têm uma forte tradição oral para manter os costumes tribais e as histórias familiares. Os Tharn falam Molgur-Tharn, um dialeto gutural de Molgur cheio de consoantes duras e apenas algumas vogais pouco utilizadas. Sua simplicidade permite ao Tharn se comunicar uns com os outros, mesmo quando transformados; fala mais sutil é difícil de pronunciar com longas presas e um focinho estendido, mas Molgur-Tharn é facilmente rosnado. Os Tharn não são alfabetizados, mas têm uma forte tradição oral para manter a tradição tribal e as histórias familiares.

IDIOMAS MORRIDANOS

A mais obscura e menos generalizada das famílias de línguas humanas, os idiomas morridanos estão em um sério declínio. Embora o morridano tenha um alfabeto antigo distinto, os dois idiomas vivos nesta família o abandonaram há muito tempo.

MORRIDANO (EXTINTO)

O idioma do povo de Morrdh, o morridano é uma das línguas antigas mais difíceis, objeto de bem menos estudo acadêmico do que o caspiano. O morridano e o caspiano são parentes distantes, tendo divergido a partir de uma das línguas de Icthier depois do Êxodo causado pelos Dias do Céu Ardente. Os escritos antigos de Morrdh são muito apreciados pelos ocultistas. O alfabeto original do morridano compartilha apenas alguns símbolos com o caspiano.

IDRIANO

O idriano está em declínio, mas ainda é falado entre os nômades tribais remanescentes nas fronteiras do Protetorado de Menoth e em outros lugares nas Planícies da Pedra Sangrenta. A maioria dos idrianos menitas passou a usar o sulês após a conversão, há um século. O idriano é classifi cado como um idioma morridano, embora tenha sido amplamente infl uenciado por outras línguas utilizadas na região oriental. Nos tempos antigos, uma série de tribos idrianas foi conquistada pelos Morrdh e isso teve um impacto enorme sobre seu idioma.

O idriano também incorpora muitos termos molgur. Embora o idriano escrito tivesse seu próprio alfabeto, ele foi, em grande parte, esquecido. A maioria dos que falam esta língua não pode ler ou escrever seu alfabeto original. Idrianos convertidos para a crença menita que ainda falam idriano usam o alfabeto caspiano para escrevê-lo. Outras tribos, por outro lado, assumiram o alfabeto molgur.

THURIANO

O mais falado dos idiomas morridanos, o thuriano persistiu em Ord e no noroeste de Cygnar, uma vez que os descendentes de Thuria têm orgulho de suas raízes ancestrais. Os thurianos não se consideram descendentes de Morrdh, mas o seu reino tinha contato regular e travava guerras periódicas com o reino sombrio, e acabou por adotar uma variante do morridano misturado com idiomas locais das costas e pântanos da região thuriana. O thuriano evoluiu consideravelmente para longe de suas raízes morridanas, se tornando um dos idiomas vivos mais distintos no oeste de Immoren, de difícil aprendizado para estrangeiros, embora a maioria do povo de Ord saiba um pouco de thuriano como algo natural.

Ele é considerado um idioma “baixo” em Ord em comparação com o órdico ou o tordorano, uma questão de disputa entre estes dois povos. A literatura thuriana é bastante popular entre os nobres do noroeste de Cygnar, onde a língua tem uma conotação mais romântica. O thuriano moderno é escrito com o alfabeto caspiano. A chamada “Língua dos Cinco” é um dialeto artifi cial do thuriano, misturando o tordorano, cygnarano e caspiano antigos. É um dialeto de fala rápida e intencionalmente confusa, usado extensivamente na cidade de Cinco Dedos, que surgiu originalmente entre os criminosos do porto e se espalhou para os círculos criminosos de outras cidades.

RHÚLICO

Todos os anões e a maioria dos ogrun do norte falam rhúlico e essa idioma não é geralmente bem conhecido fora de Rhul. Embora alguns estudiosos humanos tenham estudado-o, particularmente em comunidades com enclaves anões, anões em negociação com humanos preferem falar em cygnarano ou khadorano. O rhúlico escrito é complexo, composto de inúmeras combinações rúnicas de formas geométricas. O alfabeto também tem uma variante diferente usada para correspondência escrita que difere da variante angular usada para inscrever textos em pedra ou metal. A maioria dos ogrun de Rhul sabe falar rhúlico fl uentemente e alguns sabem até mesmo ler e escrever como uma segunda língua, o que é útil ao ajudar as companhias mercenárias rhúlicas com seus registros abundantes. O idioma contém uma variedade de dialetos menores, os mais distintos usados entre clãs que se associam menos com estranhos. Os mineradores de Ulgar têm um dialeto diferente, por exemplo, assim como os anões da remota Vazio-ao-Longe.

SHYR

Os iosanos falam um idioma chamado shyr, um nome compartilhado com sua capital em Ios. É um idioma antigo e extremamente complexo, com regras rígidas de sintaxe e gramática inteiramente diferentes dos idiomas humanos e anões. O shyr escrito não é fonético e usa milhares de hieróglifos intrincados. O shyr quase nunca é ouvido fora de Ios e, como os iosanos protegem seu idioma de forma tão fi rme quanto seus outros segredos, apenas um punhado de estudiosos fora de Ios está familiarizado com a sua forma escrita. Existem diferenças distintas de diletos entre o idioma usado em Shyrr, Iryss e Lynshynal, bem como entre aqueles usados em algumas das fortifi cações remotas. Além disso, as inúmeras casas desenvolveram termos específi — cos para o seu uso, embora estes geralmente não representem uma barreira para a comunicação. Os membros da Retribuição de Scyrah criaram um extenso sistema de gestos para ser usado no lugar da linguagem falada para tarefas específi cas. AÉRICO O aérico, idioma dos nyss, está relacionado ao shyr, mas divergiu consideravelmente após os nyss deixarem Ios e se estabelecerem no norte de Khador. A forma escrita não tem semelhança com o shyr. O aérico escrito está intimamente ligado com a religião de Nyss e é quase exclusivamente aprendido por sacerdotes e feiticeiros.

IDIOMAS ADICIONAIS

DREGGI

A horrenda língua dos dregg é composta, principalmente, de estranhos sons “sugados” e estalos, feitos com a língua no fundo da garganta, ocasionalmente pontuados por risinhos esquisitos e chiados sibilantes. Embora seja possível para um humano aprender esse idioma, os horrores a serem suportados durante esse aprendizado levaria mesmo o mais são dos estudantes à beira da loucura. Atualmente, não se conhece uma forma escrita do dreggi.

INFERNAL (NOKIRI)

O idioma infernal, também conhecida como nokiri, foi estudada extensivamente por infernalistas, e exaustivamente documentada por membros do Arquivo Infernal. Acredita-se que este idioma seja exclusivo dos membros da Ordem Nonokrion (veja o Monsternomicon), mas é possível que seu idioma seja meramente um dialeto de um idioma infernal maior. De fato, os sinais apontam que os símbolos empregados pela Ordem Nonokrion não são exclusivos deste grupo. O nokiri não é um idioma muito difícil de se aprender; contudo, sua obscuridade exige que se tenha uma coleção decente de conhecimento infernal à mão para que seja possível até mesmo começar a estudá-lo.

SAELAAN

Este é o obscuro idioma das fadas e dos gymkin, principalmente baseado nos estranhos balbucios dos membros capturados de tais raças. Além do conhecimento de sua existência, o saelaan é completamente desconhecido para os forasteiros. Uma forma escrita deste idioma, composta de símbolos quase incompreensíveis semelhantes a hieróglifos, aparentemente existe, mas a maior parte do conhecimento deste idioma é vago.

SATYXI

O idioma dos satyx tem um som fluido e fluente. É quase tão agradável aos ouvidos quanto os satyxis são aos olhos, e a língua, assim como a beleza deles, engana quanto a seus espíritos guerreiros e efi ciência brutal em combate. Os satyxi usam seu próprio alfabeto — também conhecido como satyxi — embora ele tenha algumas semelhanças interessantes com o caspiano.

GRUN

Um estranho idioma derivado do caspiano, o suíno é parte caspiano corrompido, parte guinchos e grunhidos porcinos. Surpreendentemente, os bestiais filhos do porco têm uma forma escrita simples de seu idioma que usa o alfabeto caspiano. Isto reforça ainda mais a crença de muitos estudiosos de que os filhos do porco foram homens deturpados por cruéis experimentos mágicos que se tornaram as bestiais criaturas que são hoje.

Grun, a língua falada do farrow, é uma mistura de guinchos guturais, grunhidos abruptos e palavras emprestadas da língua Cygnarana e modificadas para o farrow. Uma pessoa que fala Cygnarano pode ser capaz de selecionar uma série de palavras, mas uma grande quantidade de falas farrow seria totalmente incoerente e irreprodutível para quem não fala Grun. Farrow não tem uma linguagem escrita, embora alguns indivíduos empreendedores tomem emprestado elementos do alfabeto Cygnarano e runas Molgur para marcar totens e criar símbolos pessoais.

O Farrow provou ser hábil em aprender outras línguas, embora alguns sons sejam difíceis de fazer. É comum que os farrow compreendam pelo menos um ou vários idiomas de seus vizinhos. Cygnarano em particular é amplamente falado, embora não com tremenda fluência.

ZUNUS

Este estranho idioma foi trazido do continente de Zu pelo renomado Capitão Wexbourne (veja a pág. 17 do livro do Jogador d20). Estudiosos em Caspia vêm se ocupando no estudo de artefatos de Zu e nas tentativas de aprender o idioma através da interação com nativos que ocasionalmente visitam Cygnar vindos do outro lado dos oceanos. A forma escrita do zunus faz uso de um grande número de pictogramas altamente ornamentados, e exige um pouco mais de tempo e esforço para ser aprendida.

QUORGAR

A língua falada dos homens crocodilos é o quorgar, uma língua que emprega uma variedade de sons que muitas raças acham difícil de reproduzir ou compreender. O que é falado é apenas um aspecto da comunicação, no entanto. Posturas de corpo, cauda e cabeça são um aspecto significativo da linguagem, e a combinação de vocalização e uma postura específica são necessárias para transmitir ideias complexas. Outras raças, mesmo aquelas que mantêm contato regular com homens crocodilos, raramente conseguem se comunicar adequadamente em Quor-gar. A outra língua mais próxima é a linguagem muito similar, Quor-og, e as duas raças podem se comunicar entre si em um grau limitado.

Por sua vez, os homens crocodilos podem aprender a entender qualquer linguagem humana, mas suas mandíbulas tornam difícil ou impossível a pronúncia de certos sons e sílabas. Assim, quando homens crocodilos negociam com humanos, trolloides e outras raças que não têm conhecimento de Quor-gar, eles usam uma combinação de gestos e frases simples.

IDIOMAS OBSCUROS

Existem muitos outros idiomas em Immoren ocidental, incluindo dezenas de línguas entre áreas isoladas nas fronteiras de Khador ou outras nações. Alguns são idiomas protegidos e blasfemos, como as palavras de entidades infernais ou as runas ocultas da escrita telgesh estudada por thamaritas. Além das línguas de Immoren Oriental do povo Skorne.

A Era das Mil Cidades viu o desenvolvimento de dezenas de idiomas sendo usados agora apenas por estudiosos que tentam juntar as peças do passado distante.

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