Ogrun

Raças e Culturas

Reduto do Bucaneiro
Reduto do Bucaneiro
14 min readFeb 17, 2019

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Considerados monstros violentos pela humanidade no passado, os ogrun trabalharam para esculpir um lugar para eles nos reinos dos homens. Mesmo que alguns ainda os vejam com receio devido ao seu imenso tamanho e força, os ogrun provaram possuir inteligência considerável e serem guiados por um profundo senso de honra pessoal. Ele são a raça dhuniana a qual lealdade e força são lendárias por todo Immoren ocidental.

A história primitiva dos ogrun é difícil de ser traçada. Antigas sociedades ogrun não mantiveram registros, e conhecimento sobre eles origina-se com os molgur. Ogruns estavam entre os mais poderosos e imponentes fisicamente da aliança molgur, gigante em força e feroz em batalha. Guerreiros ogrun eram comumente a chaveta dos ataques molgur, utilizando de sua força prodigiosa para despedaçar os defensores nas linhas de frente.

Apesar de suas proezas em matanças, os ogrun foram reconhecidos por sua lealdade forte a aqueles que ganharam seu respeito, através da força, ou habilidade, ou astúcia. Chefes molgur dependiam de ogruns como tenentes poderosos e guarda costas como também terríveis tropas de choque capazes de despedaçar as fortificações de uma vila. Ogruns poderosos ascenderam para serem as cabeças de suas tribos e comandaram grupos de guerra de sua espécie. Eles eram grandes campões que inspiravam guerreiros sobre seus estandartes a entrarem em batalha com determinação inabalável. Inimigos em confronto com tal bando de guerra inevitavelmente sentiam seu sangue congelar ao pensar em batalhar aqueles que trariam suas mortes.

Entretanto, mesmo os ogrun não puderam evitar a derrota dos molgur pelas mãos dos agora lendários sacerdotes-reis menitas. Quando as tribo molgur se dividiram, os ogrun espalharam-se através de Immoren ocidental, estabelecendo-se em regiões isoladas e serras. Semelhante aos kriels de trolloides, a maior parte dos ogrun no continente abandonaram a Serpente Devoradora e juntaram-se a adoração de Dhunia. Aqueles que se estabeleceram entre as Ilhas Scharde, optaram por preservar a maioria de suas tradições e rituais selvagens. A maioria dos ogrun no continente viajou para o norte, eventualmente estabelecendo lares entre os picos e vales das montanhas ocidentais de Rhul e ao longo da borda do crescente império Khárdico.

Inicialmente, os ogrun entraram em conflito com os clãs rhúlicos vizinhos, os quais obliteraram tribos inteiras de ogruns invasores enquanto contra-ataques fizeram com que múltiplos clãs rhúlicos fossem destruídos. Apesar dos anões terem vantagem numérica contra o extenso ogrun e terem acesso a armamentos melhores, um único ogrun valia vários do povo de Rhul em batalha. E algumas das manobras rhúlicas tradicionais de defesa que haviam funcionando tão bem contra humanos tribais provaram-se inadequadas contra os guerreiros ogrun organizados.

Com o passar dos séculos, cada lado esculpiu seus próprio território, e as hostilidades desapareceram. Coabitação cautelosa logo levou a um comércio limitado, e em retorno isso pavimentou um caminho para uma mudança dramática nas relações entre essas raças. Consequências alcançaram um ponto crítico durante a extensão do Império Khárdico no oeste, enquanto os humanos empurravam os ogrun em territórios rhúlicos. Muitas tribos ogrun, outrora estabelecidas longe de Rhul, foram forçadas a deixarem seus lares e buscarem abrigo no leste. Isso contribuiu para a difusão da fome e privação entre os ogrun. Enfrentando uma crise severa, os chefes ogrun engoliram seu orgulho e buscaram ajuda com os clãs rhúlicos vizinhos. A questão foi posta no Debate das Cem Casas, e após uma discussão calorosa, assistência foi garantida. Comida e abrigo foram dados aos ogrun sem lar em troca de juramentos de fidelidade e serviço.

Os anais históricos rhúlicos comprovam que esse ato inicial fora mais pragmático do que altruísta, já que os clãs ocidentais esperavam que os ogrun servissem como bucha contra os khárdicos e que eles ajudassem na obra de expansão das fortificações externas. Mesmo assim, este acordo rapidamente evoluiu em um relação cultural profunda e os ogrun foram bem vindos em muitos clãs anões. Da parte deles, os ogrun honravam seus votos juramentos e promessas de lealdade, estendendo lealdade que antes havia sido oferecida a apenas outros ogruns e aos lordes dos clãs anões. Esses juramentos foram passados através de gerações e se tornaram mais um hábito de família do que de honra individual. Hoje, os ogrun em Rhul são membros completos da sociedade rhúlica, e sua presença tem sido mutualmente benéfica. Em nenhum lugar seu número é maior do que na cidade dos anões, e fortes laços de amizade e honra são vistos entre muitos indivíduos ogruns e anões.

Força física não é a característica mais valiosa entre os ogrun, mesmo que habilidade de combate seja muito respeitada em sua cultura; em adição, ogruns tem muita consideração com saberia. Essa visão ultrapassa as barreiras raciais e culturais, e ogruns admiram homens sábios de outras raças que não as suas. Isso ajudou fortalecer a ligação deles com os anões de Rhul — quando as duas raças se juntaram, os ogrun foram rápidos em reconhecer a liderança sábia de muitos lordes de clãs rhúlicos.

A cultura ogrun funciona em volta do conceito de um korune, um lorde o qual eles devem dedicar seu serviço. Atingindo a idade adulta, um ogrun jovem começa um período longo como bokur, ou “sem juramento”, durante o qual ele aperfeiçoa suas habilidade de combate e testa potenciais korunes servindo eles como combatente ou agente freelance. Jovens bokur podem viajar os ermos e trabalhar para dúzias de mestres ande de encontrarem um que eles julguem merecedor de sua fidelidade. Status como bokur só é apropriado até que um ogrun encontre seu lugar na vida e escolha um korune. Bokur mais velhos são vistos com pena, já que eles ainda tem de descobrir seu destino.

Ogrun são individualistas convictos com pouco amor por burocracia. Lealdade é uma questão de dever para com seu korune. Eles consideram cadeias de comando mais complexas desnecessárias; para ogruns, existe apenas o korune e seus vassalos, mesmo que um korune obedeça outro que é mais elevado, e isso cria a própria cadeia de comando. O conceito de juramento e serviço é crítico para o ogrun. Quebrar um juramento é um anátema para eles, e aqueles que o fazem são marginalizados entre sua espécie. Muitos ogrun prefeririam morrer do que falhar em cumprir seu voto para com seu korune.

Além dos juramentos individuais, muitos ogruns possuem um senso de obrigação familiar mais abrangente, e é importante que esses não estejam em conflito. Um ogrun rhúlico vindo de uma família que tem sido membra de um clã anão especifico por gerações não irá escolher um korune que tenha rixas ou pertencente a um clã rival, por exemplo. Devido ao fato de que tantos ogruns em Immoren ocidental são originários de Rhul, muitos deles sentem uma lealdade natural a aquela nação e responderiam o chamado para defende-la. Tais lealdades de longa data também podem ser encontradas entre ogruns fora de Rhul, mas em muitos casos sem a mesma intensidade.

Algumas vezes lealdade traz suas consequências desfortunas. Ogruns que apressadamente dedicam-se a um korune podem encontrar-se sendo comandados a realizar tarefas que de outra forma rejeitariam. Forçados a viver com as consequências de suas ações, se seu korune desagradável morrer, esses ogruns jurados a ele inevitavelmente irão descobrir que não possuem mais um lugar no mundo, já que outros não os irão aceitar. Esse destino é raro, mas aqueles que sofrem-no são usados como história de cautela para bokur jovens através de Immoren ocidental.

Ogruns nos Reinos de Ferro

Ogruns vivem por todo os Reinos de Ferro e ocupam uma variedade de tarefas. Seu tamanho e força lhes providência com amplas oportunidades de trabalho como peões, carregadores e metalúrgicos. Sua lealdade característica lhes dá respeito de seus empregadores em inúmeras áreas, e sua força infatigável faz deles uma comodidade valiosa em equipes de trabalho. Ogruns de sucesso podem ascender a posição de korune nestes campos, dirigindo numerosos grupos de poderosos trabalhadores. Grupos como os Punhos de Ferro do Sindicato dos Trabalhadores de Vapor & Ferro cortejam trabalhadores korunes, sabendo que eles trarão com eles uma força de ogruns trabalhadores poderosos e capacitados.

O imenso tamanho e força dos ogruns deixam muitas outras raças desconfortáveis próximo a eles ou completamente aterrorizadas deles. As vezes esse medo e tensão levam ao conflito. Muitos ogruns deliberadamente desarmam outros para evitar violência, mas seus esforços nem sempre são bem sucedidos. Essa propensão a intimidação se provou útil em círculos criminosos, onde ogrun tem sempre se dado bem, particularmente como guarda-costas ou tenente de chefes do crime. Indivíduos ogrun costumam ser encontrados em posições proeminentes em gangues urbanas ou sindicatos, particularmente em cidades onde o crime organizado é difundido como Cinco Dedos, Korsk, Corvis, e Berck. Ogruns nesses grupos são valorizados tanto por sua lealdade e comportamento estável como por seu comportamento assustador.

Existem também plenas oportunidades de emprego através dos Reinos de Ferro para ogruns mercenários, que trabalham como soldados ou caçadores de recompensa da mais alta estima. Fortes o suficiente para quebrar o casco de um gigante-a-vapor e determinados a seguirem as ordens de seu líder sem questionamento, esses mercenários ogruns podem exigir preços elevados por seus serviços. Guerreiros ogrun trabalhando em conjunto com mercenários rhúlicos tem participado em muitas das maiores campanhas militares da história dos Reinos de Ferro, e nas cidades através de Immoren ocidental pequenas enclaves de mercenários ogrun trabalham e vivem junto com seus vizinhos menores.

Cygnar

A maioria dos cygnaranos estão acomodados com os ogruns que vivem entre eles, ainda que exista intolerância. Dizer que alguns ogruns definem-se primeiramente como cygnaranos e depois como ogrun é de difícil aceitação para indivíduos preconceituosos. Graças as características físicas dos ogruns, preconceito com eles é em maior parte expresso de forma quieta. Alguns mercadores aumentam o preço de seus itens quando vendem para ogruns, e arrendadores podem recusar alugar para eles. Poucas obras públicas são construídas com ogruns em mente, indicando que eles enfrentam dificuldade diárias onde seu tamanho é potencialmente um problema.

Ogruns são comumente encontrados em cidade portuárias e regiões onde a indústria majoritária é de mineração ou metalurgia e também em comunidades que nasceram ao redor da expansão ferroviária de Cygnar. Lá eles são conhecidos por serem trabalhadores aplicados e confiáveis. Alguns feitores chegam a recrutar grupos de trabalhadores ogrun para instalar novas linhas de trilho nas elevações que passam por terrenos acidentados ou perigosos. Ter um punhado de ogruns por perto realiza um trabalho fantástico mantendo bandos oportunistas de filhos do porco e salteadores a uma distância segura.

Ogruns são mais numerosos em comunidades cygnaranas que apoiam uma enclave rhúlica renomada, como a cidade de Orven e a enclave Cabeça-de-Ferro da estação Cabeça-de-Ferro. Nesses lugares, ogruns não precisam se preocupar com a intolerância humana e são livres para fazer o que eles fariam em Rhul. Inclusive, essas enclaves possuem construções e decorações feitas para acomodarem ogruns. Entre esses ogruns estão veteranos das tropas de assalto, e eles trazem consigo uma valiosa experiência de guerra. Ogruns marcados pela guerra vivem nessas enclaves rhúlicas contribuindo para a defesa local e assegurando que não aconteceram interferências humanas.

Ogruns patriotas são encorajados a alistarem-se com os soldados de trincheira. Mesmo que eles não existam em grande números no exército, eles são altamente valiosos. Aqueles que se alistam recebem armas de fogo massivas e outros armamentos que só eles poderiam usar confortavelmente. Eles são guerreiros inabaláveis que raramente deviam-se de suas tarefas designadas, independente da circunstância. Soldados de trincheira ogruns tem se destacado em diversos atos, heroicamente sacrificando suas vidas para defender as unidades as quais juraram sua lealdade.

Além dos Reinos de ferro

Ogruns nas Ilhas Scharde: Quando os ogruns espalharam-se no despertar da derrota molgur, nem todos eles continuaram no continente. Um grande número fez a travessia para as ilhas Scharde e eventualmente tornaram-se parte do Império dos Pesadelos. Ogruns em serviço de Cryx são geralmente divididos em dois grupos distintos: ogruns flagelados vivendo próximos a Skell e ogruns negros encontrados principalmente entre as frotas de piratas saqueadores.

Acredita-se que ogruns negros são uma subespécie malévola distinta dos ogrun encontrados nas ilhas externas, porém suas origens são obscuras. Existem algum evidência de que esses ogruns são nativos dessa região antes mesmo dos Molgur. Eles costumam viver separados dos ogruns os quais os ancestrais habitaram o continente, e possuem seus próprios costumes e tradições. Ogruns negros são proficientes em forjar e velejar e tem pouco trabalho para encontrar um navio que os aceite na tripulação. Entre esses marinheiros, eles costumam formar grupos de saqueadores responsáveis por juntar prisioneiros para as senzalas de Água Negra.

Ogruns flagelados habitam as ilhas interiores vivendo uma existência selvagem tribal compartilhada com certos kriels trolloides que também estão estabelecidos aqui, e ambas as raças algumas vezes são utilizadas como tropas de choque pesado nas guerras de Cryx. Embora tais ogruns sejam violentos e cruéis, eles também possuem grande lealdade e convicção. Eles juraram promessas familiares de longo termo ao Pai-Dragão, e muitos possuem juramentos pessoais a outros líderes cryxianos como os lordes liche.

Ogruns flagelados e a Legião do Flagelo Eterno: Os ogruns encontrados em meio a Legião são monstruosos e aterrorizantes. O flagelo do dragão devasta os corpos e mentes destes ogruns, fazendo eles almejarem sangue e massacre. Esses ogruns flagelados são poderosos guerreiros, sua incrível força e durabilidade aprimoradas pela influência do dragão. Vindos de tribos espalhadas do norte, a maioria de Khador, esses ogrun flagelados tem pouco em comum com seus parentes não flagelados. Os resquícios de suas mentes torturadas são consumidos pelos desejo de massacrar, e o único korune que eles reconhecem é Thagrosh, o Messias do Flagelo Eterno.

Khador

No passado, os humanos do norte tinham uma relação antagônica com os ogruns que habitavam as montanhas nortistas. Humanos oportunistas atravessavam as fronteiras estabelecidas pelas tribos ogruns e eram muitas vezes — mas nem sempre — expulsos de volta, mais notavelmente em 1141 AR quando as forças do Império Khárdico atacaram Passagem do Inferno. O povo de Rhul originalmente construiu a fortaleza da montanha como um gesto de honra para os ogruns, os quais a usavam tanto como forte como lugar de descanso para seus honrados falecidos. Quando os khárdicos atacaram, eles colocaram em movimento uma guerra de 20 anos que custou a milhares de humanos, ogruns, e anões suas vidas. A guerra de Passagem do Inferno terminou com os ogruns jurando promessas a governadores khárdicos.

A perda de Passagem do Inferno foi um golpe para a raça, mas ogruns ainda vivem lá hoje. Apenas eles são permitidos nas catacumbas anciãs embaixo de Passagem Infernal para caminhar junto com os locais de descanso final de seus reverenciados mortos.

Na era moderna, ogruns vivem por Khador em pequenos números, com maiores concentrações em Passagem Infernal e na enclave rhúlica de Korsk. Ogruns que desejem romper laços com suas tribos natais e jurar fidelidade ao império são garantidos direitos de cidadania completa, mas a maioria é incapaz de o fazer devido aos juramentos familiares de longa data que eles são relutantes em desonrar. A maioria dos ogruns que vive em Khador ainda consideram-se rhúlicos. Eles ganham a vida na sociedade khadorana trabalhando por salários reduzidos e não esperam por direitos ou cortesias — tais como são — dados a cidadãos khadoranos completos.

O exército de Khador não é tão acolhedor para ogruns como o exército cygnarano, mas ainda há bastante trabalho para se obter como mercenário. Ogruns independentes algumas vezes acompanham patrulhas khadoranas, e eles tem um lugar de destaque entre os bratyas. Bokurs em Khador podem ganhar boa quantia, visto que eles estejam inclinados a suportar uma vida de perigos, e ogruns jovens atraídos pela promessa de riquezas estão ansiosos para juntar-se a essas organizações.

Ord

Ogruns podem ser encontrados em números pequenos por Ord. Muitos viajam para a cidade através do rio Língua do Dragão e permanecem em Cinco Dedos para trabalharem nas docas como porteiros ou como mãos de um dos muitos navios do porto. Outros viajam para o norte, aproximando-se de comunidade rhúlicas. Em geral, ogruns estão confortáveis em Ord, o qual divide algumas similaridades com Rhul.

Ogruns que permanecem em cidades portuárias se descobrem desejando uma comodidade que se eles estiverem dispostos a entrar no mundo sombrio de gangues e do crime. Guarda-costas ogruns e capangas são comumente vistos em Cinco Dedos, e Berck. Chefes de gangue consideram um sinal de prestigio tornar-se o korune de um ogrun. Uma vez jurado a esses chefes, ogruns estão entre os mais confiáveis membros da gangue; seus juramentos evitam que eles traiam seus líderes para as autoridades ou outras gangues.

Aqueles relutantes em juntar-se a fraternidades criminais precisam trabalhar onde conseguirem. Muitas vezes buscando moradia em comunidades rhúlicas, onde eles podem viver como viviam em Rhul sem medo de preconceito humano. Os anões também beneficiam-se de seus companheiros maiores, já que qualquer estabelecimento com uma população ogrun forte dificilmente será alvo de um ataque. Até um pequeno punhado de ogruns é o suficiente para dissuadir banditismo.

Ogruns que não vivem em enclaves anãs, vivem em meio aos seus companheiros dhunianos em pequenas comunidades provincianas. Com frequência essas comunidades estão nas menos desejadas regiões de uma municipalidade, geralmente empestadas com vermes e fuligem negra da poluição. Eles dividem esses espaços com os trolloides, bogrins e gobbers. Graças a sua proximidade com outras raças dhunianas — trolloides em particular — esses ogrun tendem a ser os mais devotos de sua espécie. A profundidade da devoção de um ogrun para Dhunia perde apenas para aquela do trolloide, que reforçam suas fés relativamente em rituais frequentes.

Llael Dividido

Anteriormente a invasão e ocupação de Llael, a nação mantinha uma pequena população ogrun. A maioria labutando como trabalhadores nas minas de Rynyr ou habitando as montanhas do norte que fazem fronteira com Rhul. Ogruns haviam vivido e trabalhado em perigosas minas de pólvora de Rynyr desde praticamente a fundação da cidade, mas além desse trabalho, eles haviam sido relegados para uma posição de cidadão de segunda linha em Llael. Eles trabalharam aos montes para a Ordem do Crisol Dourado, apesar de tipicamente ter sido sob a supervisão de um ou mais membros humanos.

Desde a ocupação Khadorana, alguns ogruns khadoranos mudaram-se para territórios ocupados para trabalhar como mão de obra junto com a indústria militar. As grandes comunidades ogrun em Korsk e Passagem do Inferno resultaram em muitos khadoranos estarem acostumados com os ogruns e seus hábitos, então esses imigrantes nortistas desfrutam de maiores liberdades e mobilidade em Llael ocupada por khadoranos do que seus semelhantes llaeleses. Dentro do território da cruzada do norte, no entanto, ogruns são cautelosos para evitar despertar a ira dos menitas. Muitos escolheram viajar para o sul e para o oeste em regiões que oferecessem maiores oportunidades.

Outros — notavelmente jovens bokurs — migraram para a nação em conflito para oferecerem seus serviços como mercenários. Assim, Llael tem visto um influxo de mercenários rhúlicos de todos os tipos, particularmente em apoio a resistência Llaelesa, resultando em um crescimento populacional de ogruns e anões que lutam ao lado deles. Assassinos khadoranos realizam atentados constantes contra a vida dos líderes da Resistência, e a Resistência veio a depender dos poderosos guerreiros ogruns como guarda-costas ou escolta para importantes recursos militares.

Protetorado de Menoth

Ogruns vivendo no Protetorado de Menoth tem uma vida desafiadora. Menitas não possuem um ódio especifico em relação a ogruns, mas são intolerantes a religião dhuniana, a qual eles relacionam com a Serpente Devoradora. A maioria dos ogruns no Protetorado vivem vidas isoladas; apenas alguns raros são encontrados na cidade. Dhunianos sabem que menitas fervorosos do Protetorado tem pouca consideração por eles e que eles precisam permanecer devotos ao Criador do Homem. A vida é mais fácil para aqueles que são menos fieis ou que contentam-se em manter suas preces para Dhunia privadas. Uns poucos ogruns adotaram a fé menita, porém tais ogruns focam em certos aspectos da fé, como respeito por promessas e a importância de trabalho duro e serviço.

Aqueles ogruns dispostos a tolerar condições aqui podem criar uma vida decente dentro das bordas do Protetorado. Os campos de mineração nas Colinas de Erud em particular tem oportunidades para os ogruns, os quais conseguem aguentar as condições hostis que poucos outros podem resistir longamente.

Fonte: No Quarter 59

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