’Em Cristo — amando, sem orgulho e sem direitos!’
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4–7
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Oh! Dá-nos corações que amem assim como Tu amas, ó Deus; Muito mais tristes pelos pecados de outros contra Ti, do que por todo o mal que recebemos. (Edward Denny)
‘’Contemple-O ali na cruz, Aquele que nunca pecou, que nunca prejudicou ninguém, que veio para pregar a verdade, que veio buscar e salvar o perdido. Ali está Ele, cravado e padecendo agonias naquela cruz, e apesar disso, que é que Ele diz ao olhar as pessoas responsáveis pelo que Lhe estava acontecendo? «Pai, perdoa-lhes» Por quê? «Porque não sabem o que fazem». … Ora, eu e você devemos ser como Ele. Observe Estêvão, o mártir, atingindo esse ponto. Enquanto o apedrejam, que diz ele? … «Não lhes imputes este pecado», «Eles não sabem o que estão fazendo, Senhor», diz Estevão; «Estão enlouquecidos… não me compreendem na qualidade de servo Teu; não compreendem ao meu Senhor e Mestre… ». Ele tem pena deles e é misericordioso para com eles. E essa, digo eu, deve ser a condição característica de todo verdadeiro cristão. Devemos ter um sentimento de tristeza por todos os desamparados escravos do pecado. Essa deve ser a nossa atitude para com as pessoas.
Pergunto se temos reconhecido que essa é a posição cristã mesmo nas ocasiões em que as pessoas nos estão perseguindo e caluniando… Devem receber misericórdia. Considere as coisas acerca das quais se zangam, demonstrando elas que todo o seu fundamental espírito é errôneo; tão diferentes de Cristo, tão diferentes de Deus que lhes perdoou tudo! Devemos sentir grande tristeza por amor delas, devemos orar a Deus por elas e pedir-Lhe que tenha misericórdia delas… Isso tudo é a necessária conseqüência, se de fato experimentamos o que significa ser perdoado. Se sei que sou devedor exclusivamente à misericórdia divina, se sei que sou cristão somente pela livre graça de Deus, não há de restar nenhum orgulho em mim… não posso mais insistir nos meus direitos. Pelo contrário, quando olho para os outros, se há neles alguma coisa indigna… deve brotar em meu coração esta grande tristeza por eles.’’
Extraído do devocional “Mensagem para hoje — Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” — sob autorização da Editora PES
