Folclore Nu

Eduarda Toledo
AGEX
Published in
2 min readAug 22, 2018

O pesquisador Andriolli Costa se dedica a pesquisar o folclore brasileiro. Para difundir essa cultura ele investe em diversos projetos. Para as crianças, ele viaja o Brasil com oficinas de contação de história. Para o jovens, ele possui um blog e um podcast e, para os universitários, ele divulga suas pesquisas acadêmicas na área. Mas, segundo Andriolli, faltava um projeto que atingisse um nicho diferente da sociedade e foi aí que surgiu o Folclore Nu.

Folclore Nu — Boitatá

O projeto foi uma busca para atingir esse novo público, investindo em uma linguagem estética e provocadora, mais ainda assim informativa. As referências foram retiradas de pinturas clássicas e ilustrações que representavam mitos. A partir disso, Andriolli encontrou o gancho da nudez. “Acrescentei objetos de cena, pintura corporal e intervenções físicas na imagem para capturar a essência de cada mito, para fotografar o invisível”, explica o pesquisador.

Folclore Nu — Boto cor de rosa

O resultado foi positivo e o projeto chegou a ser publicado na Veja RS. Ao total, foram quatro ensaios. Dois masculinos e dois femininos que representavam as lendas do Boto, Negrinho do Pastoreio, Lobisomem e Boitatá. “Ainda quero fazer ensaios de outros mitos, mas o custo e logística envolvidos ainda não permitiram”, relata Andriolli.

Folclore Nu — Lobisomem
Folclore Nu — Negrinho do pastoreio

--

--