Eu nada seria se não fosse você!

Produção de um Fanzine baseado na animação Monstros SA.

Embalados por uma temática de fantasia, de uma amizade que modifica sentimentos culturais como o medo presente no escuro, dentro dos armários, debaixo das camas e que reforçam a lealdade combatendo preconceitos gerados pela falta de informação e muitas vezes de empatia, os telespectadores experimentam no longa.

Lançado em 2001, Monstros SA (Monster, INC) é uma animação de comédia infantil produzida pelos estúdios Pixar Animation e Walt Disney Pictures, lançado em 2001 e dirigido por Pete Docter. O Filme relata a história de dois amigos inseparavéis,Mike Wazowski e James P. Sullivan, que trabalham juntos numa companhia que usa gritos infatis e os transforma em energia. Em um belo dia de expediente no andar dos gritos encontram uma porta, que normalmente é usada para acessar o quarto de milhares de crianças, e dentro dela uma criança super divertida e brincalhona, carinhosamente chamada de Boo. Juntos, os três compartilham de diversas experiências cheias de amor, amizade, companheirismo, lealdade e coragem.

O Fanzine irá representar 4 quartos com seus respectivos armários e janelas baseados no Monstros SA. A ideia é que a estética do filme seja reproduzida e que por trás de cada porta e janela haja um elemento pertencente a animação, já que na mesma através das portas dos armários eles conseguem acessar diversos locais. O formato do zine deverá representar cômodos de uma casa quando o livreto estiver aberto, as dobraduras do papel irão produzir esse efeito graças a duas folhas divididas em quatro quadrados iguais, com seus versos colados opostamente. Cada página do zine retratará 4 quartos distintos com predominância de conteúdos imagéticos que reforcem a identidade da animação, tudo isso baseado no origami popup book.

Várias técnicas foram aplicadas durante a produção, cuja as principais são ponto, linha para reforçar a temática do fanzine baseada no Monstro SA e plano para retratar de forma mais eficiente as interações com os quartos, para isso serão usados mais de um papel, pensei em dois tipos de gramatura diferentes (offset e papelão) e sua diagramação mais tradicional como o 9 quadros, já que houve mais imagens que texto.

A produção final do fanzine trouxe consigo vários desafios. Em suma sua produção física da última versão foi bem difícil, já que a colagem dos cinco papéis usados foi complicada, por conta do tamanho e também do papelão usado no miolo entre os papéis. Outro ponto foram os detalhes de cada quarto, a criatividade que faltou em diferenciar todos os elementos, já que os quartos eram distintos entre si.

Outros elementos foram modificados, como as cores principais usadas na temática do fanzine. As cores finais ficarem em azul, verde, rosa e roxo, além do preto e do branco. Tive uma ajuda bem especial de Italo na parte de montagem e colorido das figuras, ele me ajudou bastante no quesito persistência.

Outro quesito de relevância foi a capa do Fanzine, tinha planejado algo que ficou bem distinto na finalização o que me fez modificar e adicionar um EVA azul brilhante. O fechamento ficou com um barbante preto que criou uma estética de um presente que quando aberto retrata diversas vivências presentes no filme.

Diante do processo tenho em mente diversas modificações, como um planejamento mais real e conciso em que o teste deve representar o quesito final idealizado, outro ponto é observar se o material escolhido realmente se encaixará bem com todo o aspecto do artefato, o tempo de produção se torna um ponto de modificação já que pude perceber que acabei agilizando o processo porque estava sendo bem cansativo o que comprometeu no resultado final do fanzine.

Em suma, mesmo com todas as dificuldades, permaneço feliz em ver todo o processo percorrido e como essa arte trouxe a tona a memória afetiva de uma infância bem recente e alegre reforçando diversos valores singelos que alegram a vida.