Lone — Segunda Parte

O primeiro obstáculo para a conclusão do fanzine apareceu logo no início, eu queria fazer algo encadernado e não tinha ideia de como fazer isso. Comecei a olhar vídeos no YouTube que ensinassem a encadernar livros, até tentei fazer mas quando deu errado eu tive que pedir ajuda para o Poder Superior (minha mãe).

Passando por esse primeiro obstáculo, precisei tomar muito cuidado pois o fanzine já estava encadernado e eu não teria como refazer os desenhos. Eu já tinha resolvido que usaria pastel seco preto e lápis branco, usei uma caneta branca para as poucas partes escritas e pastéis branco, preto e amarelo para os desenhos.

A ideia é que a personagem principal está cada vez mais longe das pessoas (que são a “luz” feita com o pastel seco branco) e, por isso, a solidão que está sempre com ela (representada pela “fumaça” preta feita com pastel seco preto e com dois olhinhos amarelos para dar a entender que é algo vivo) começa a crescer cada vez mais e a apagar a luz que vem das pessoas. No fim da história, não há mais luz e a solidão se instala dentro e fora da personagem. Na última página, a pessoa foi completamente tomada e se torna a solidão (por isso o traço do último desenho é preto e os olhinhos amarelos estão dentro da personagem ao invés de estarem do lado dela).

O fanzine não saiu exatamente como eu queria mas eu sei que isso rea o esperado pois ainda não tenho prática usando pastéis secos mas, no geral, eu fiquei satisfeita com o resultado. Ainda há espaço para melhorias mas isso foi o que consegui com o meu nível de prática usando os materiais que escolhi.

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