The Golden Card

Iniciei a Atividade tendo certeza que iria usar como base um baralho convencional, a dúvida era entre o Ás e o JOKER e qual método usaria para personaliza-lo. Porém, ao começar as pesquisas me deparei com diversas referências que me fizeram repensar todo o projeto. Porque fazer uma baralho simples se eu poderia fazer a minha própria carta de Tarot?

Pesquisei as seguintes referências para iniciar o meu projeto:

Com as referências acima, desenvolvi a minha carta da proteção, e escolhi a minha cachorra Amy como símbolo principal da carta, visto que pra mim não teria outra coisa que simbolizasse melhor. A paleta de cores foi escolhida para que passasse a sensação de importância, raridade, uma carta especial, que é exatamente o que ela representa pra mim.

Esboço da carta:

Desenvolvimento:

O desenvolvimento da carta no geral foi um prazer. Essas aulas de Representação Visual me lembraram como gosto de trabalhos manuais. Porém me deparei com algumas dificuldades em sua confecção. A primeira delas foi em como faria o estrelado dourado na parte interna da carta, pois não dominava muito a técnica e achava que a melhor forma era por meio de de tinta + escova de dente. Rodei diversas lojas para encontrar a tal da tinta dourada e no final vi que o spray funcionou muito melhor e muito mais prático.
Outra dificuldade foi que, como a carta foi toda feita de colagem, incluindo todas as letras presentes, deu muito trabalho para executá-la acabando por me atrasar. Então até as referências que desenvolvi no computador, tive que imprimir, cortar, decalcar para o papel escolhido e cortar novamente para colar na carta.

Conceitos gráficos:

Durante o processo criativo, apliquei o conceito de equilíbrio em vários pontos da Carta. Pode ser notado claramente nas cores, em que o preto e o dourado se misturam equilibradamente, deixando a capa e se apropriando mais do dourado e a parte interna se apropriando mais do preto. Também pode ser visto em seus elementos, tanto a parte externa quando a interna tem sua composição bem simétrica, reforçando o equilíbrio da mesma.

Utilizei o ritmo e textura principalmente na parte interna da carta em que seu plano é preto e todo estrelado, criando uma dinamicidade na carta. Além disso o símbolo utilizado na capa (que foi baseada no formato da pata de cachorro estilizada) é bem fluída também deixando passar a ideia de ritmo.

O conceito de escala fica bem evidente na capa da carta, onde foi usado uma fonte e símbolos bem grandes para que ficassem em evidência, assim como na parte interna onde coloquei a silhueta de Amy bem grande para que também ficasse nítida a relevância dela contrastado com os demais elementos da composição.

Como pode ser observado na capa da carta, a moldura preta foi posicionada com a intenção de aplicar o princípio de Gestalt, gerando a sensação de haver 4 círculos, 1 em cada canto da capa, pelo espaço em branco que se formou, se tornando assim um módulo que foi repetido 4 vezes. Podemos dizer que isso também forma um padrão, pois visto que uma carta geralmente está acompanhada de um baralho, as demais cartas dessa coleção se utilizariam dessa mesma padronagem da capa.

Foto final:

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