Fanzine — Game Station — Fase 3
Durante o período de um mês, trabalhei no desenvolvimento de uma fanzine chamada Game Station, que fala sobre jogos que fizeram parte da minha vida. Este é o último texto e etapa do processo, mostrando o resultado final da publicação. A fanzine faz parte de um trabalho do segundo período da faculdade de design Cesar School, e dos temas apresentados em sala, o tema “arte” foi escolhido para ser trabalhado nesta fanzine.
O zine foi feito para ter uma aparência até certo ponto “infantil”, com o máximo número de cores possíveis, e informações distribuídas de forma caótica em algumas páginas para remeter às revistas de jogos dos anos 90, em que principalmente as capas eram cheias de ícones e frases se entrelaçando. Foram trabalhados os conceitos de hierarquia, com escala de objetos variada, e apesar de possuir um ritmo peculiar, o equilíbrio se faz presente por meio de títulos em escala maior, objetos centralizados nas folhas afim de chamar atenção, patterns e grids.
O fanzine passou por um processo de criação extenso, documentado em detalhes nestas histórias anteriores, no Medium. Foi necessário editar e imprimir imagens com impressora a lazer, então fazer recortes e colagens de diversos elementos como cartas de jogo de Pokémon, adesivos, e outros elementos. Além disso, foi utilizada a técnica de estêncil para decorar a última página.
Durante todo o processo, houveram algumas dificuldades, como a limitação do número de cores e encontrar imagens condizentes em revistas para recorte, porém os recortes foram substituídos por stêncil, e todas as imagens da fanzine foram alteradas para englobar apenas uma paleta decores de vermelho, azul, amarelo, branco e preto. O resultado final foi uma publicação de estilo livre e humor leve, um zine de 12 páginas sobre jogos em que a natureza artesanal e manual dos elementos pode ser muito bem percebida, e adiciona um toque de pessoalidade ao material.
