Curiosity killed the cat

Ser criado, que existe, que tem existência real ou fictícia. Essa é a definição de criatura. Dessa forma praticamente todas as coisas podem ser consideradas criaturas. Mas dificilmente iria conseguir expressar sentimentos através deles em uma forma comum. A exposição sobre criaturas e sentimentos me fez pensar sobre o que são sentimentos. Em primeiro momento achei que, obviamente, entendia do assunto até descobrir que curiosidade não era um deles.

Assim fui procurar algo que fosse dar uma ajuda a diferenciar emoção e sentimento, o que estava muito confuso na minha percepção (e mais ainda na da internet). Foi quando descobri esse consenso em quantos sentimentos o ser humano tem. Felicidade, tristeza, medo, surpresa, raiva e nojo são chamadas Big Six. Então percebi que o meu conceito anterior para a peça da exposição era melhor encaixado em uma dessas opções. Satisfação capturava a intenção da minha frase de inspiração. “A curiosidade matou o gato” vem a ser um dito famoso e um pouco até clichê, mas poucas pessoas lembram da parte “mas a satisfação trouxe de volta” vinda depois. Por ser uma pessoa bem curiosa senti que essa frase validava aquela felicidade de saber o que tinha atrás da porta proibida de entrar. E tornei literal a metáfora, se a satisfação realmente trouxesse de volta os mortos de curiosidade? O gato do ditado se tornou um espirito de curiosidade que salva quem morre desse mal.

O esboço já mostra a ideia central da vítima da curiosidade ser ressucitada pelo espirito do gato. A máscara reforça a percepção da ligação entre os dois, além de deixar claro a natureza do animal. Apesar de ter em maioria a forma que quero passar a mensagem ainda vão ter mudanças menores.

Essa peça vai ser feita em uma folha A3 em estilo de cartaz de cinema. Azul, preto, rosa, laranja e branco fazem parte da paleta. As técnicas qual vão ser usadas são desenho, pintura e recorte se houver tempo sobrando, para isso hidrocor, tinta, caneta staedtler, e caneta comum são os materiais dedicados.