Altares espontâneos de memória: Entre ruínas e reivindicações

Capítulo do livro Nostalgias e memórias no tempo das mídias

Cartas do Litoral
Palavras em Transe
1 min readJan 21, 2021

--

Analisam-se aspectos da memorialização em redes sociais durante a
pandemia da Covid-19, utilizando-se da categoria altares
espontâneos: elaboração de artefatos em rituais públicos de luto
diante de mortes inesperadas e consideradas injustas, ruínas que
propiciam a recordação da experiência. Os altares são ao mesmo
tempo matéria que conserva a memória dos fatos, expressão das
emoções, demanda de mudanças sociais e de reconhecimento da
dor. Eles geram respostas emocionais, propiciando agência,
percepções e relações sociais. Na vinculação entre o objeto e os
sujeitos se revela a resposta e a ação política implícita no fato da
sua criação. A partir de estudo de caso relativo a Colômbia,
investiga-se a experiência memorialística relacionada aos altares
espontâneos, sua dimensão vestigial, a porosidade entre as esferas
pública e privada e o trabalho de luto.

Leia o texto completo em:

Arenas, S., & Coimbra, J. (2020). Altares espontâneos de memória: Entre ruínas e reivindicações. In Nostalgias e memórias no tempo das mídias (p. 499–520). Editora Insular; Editora UFJF. https://bit.ly/2KAuBpl

--

--