Essa uma publicação impressa que você pode ler, ver e ouvir. Aqui estão recortes de realidades vistos sob ângulos plurais, carregados de (in)experiências pessoais, para encontrar o fio da meada do tema que nos atraiu, a linguagem.
Se você tem amigos ou familiares longe, talvez tenha notado que a comunicação com eles não é a mesma. Ela se adaptou. Emojis, áudios, vídeos e fotografias se tornaram extensões das nossas linguagens. Por vezes, aqueles distantes ficam até mais próximos do que quando estavam perto. A maneira de se comunicar pode ter se atualizado, mas a linguagem nunca acabou.
Pois esta revista é um convite. Aspa foi concebida do zero com estas preocupações. As matérias dividiram espaço com as ansiedades e desafios de quem somos. A partir de agora, somos um único leitor e ouvinte toda vez que você abrir nosso projeto e se render ao teatro e repensar o preconceito velado da norma culta, por exemplo, ou cada vez que viajar na história com um pictograma, ou entender as pichações no muro da esquina depois de tanto anos morando no mesmo lugar.
De qualquer maneira, terminamos o trabalho pensando em todas as coisas que poderiam estar e não estão, se as linguagens estão todas representadas, e se isto foi bem realizado. Mas esse julgamento agora é seu.
E você, que está começando a consumir esse projeto sobre várias linguagens, pode se identificar com várias delas. Ou vai conseguir imaginá-las em alguém. Esperamos que essa publicação faça você refletir, vivenciar e lembrar de tudo que a linguagem representa.
Boa experiência!