A origem dramática da sadcom e como BoJack Horseman colabora para compreensão do gênero

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12 min readFeb 11, 2021

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Por Larissa Lopes*

Da sitcom à sadcom

BoJack Horseman (Netflix, 2014–2020).

No contexto de produção televisiva, a última década foi marcada por transformações nos modos de produção, circulação e consumo de ficções seriadas. Na contemporânea Cultura das Séries, cada vez mais transnacional, as comédias seriadas apresentam mudanças em suas estruturas, narrativas e estilos. Neste texto, proponho bases para investigar a origem dramática de um gênero da comédia seriada, a sadcom, ou comédia triste. Faço um estudo narratológico da primeira temporada da sadcom BoJack Horseman (Netflix, 2014–2020), que por se tratar de uma animação, consegue tornar certos sentimentos universais extraindo a crueza do real, além de estar dentro dos circuitos de validação crítica, apresentar em seu enredo questões sociais contemporâneas e, em um movimento nostálgico do protagonista, rememorar o formato sitcom em sua originalidade. A ficção criada por Raphael BobWaksberg e estrelada por Will Arnett possui seis temporadas e narra a história de um cavalo antropomórfico tentando voltar à fama, pois desde que o programa que protagonizou nos anos 1990 acabou, a sitcom Horsin’ Around, o ator não conseguiu se destacar, ocupando-se com vícios em drogas lícitas e ilícitas.

As comédias seriadas se popularizaram a partir do gênero sitcom, situation comedy, ou comédias de situação, no final da década de 1940 com obras como Mary Kay and Johnny (DuMont, CBS, NBC, 1947–1950) e I Love Lucy (CBS, 1951–1957). O gênero foi marcado pelo uso de claques (laugh tracks), estética teatral com três ou quatro câmeras (multicâmera), episódios de cunho procedurais (advindos da literatura dramática clássica e teleteatros) em torno de três ambientes (casa da família, local de trabalho ou grupo de amigos), muitas piadas por episódios seguindo a regra de ouro da sitcom — mais alto, mais rápido, mais engraçado (louder, faster, funnier), e direcionamento para um amplo público, sem foco em nichos específicos. No Brasil também temos exemplos: A Grande Família (Rede Globo, 2001–2014), Os Normais (Rede Globo, 2001–2003), Vai que Cola (Multishow, 2013-), etc.

Com o tempo, as ficções com episódios de cunho procedurais também passaram a possuir um arco longo da temporada perpassando os episódios, que é justamente o caso de sitcoms que você provavelmente lembra: Friends (NBC, 1994–2004), How I Met Your Mother (CBS, 2005–2014), The Big Bang Theory (CBS, 2007–2019) ou Two and a Half Men (CBS, 2003–2015). Ao mesmo tempo em que um episódio de Friends tratava sobre duas festas acontecendo ao mesmo tempo no prédio em que Mônica morava, o arco de will-they-wont’t they (vão ou não vão ficar juntos) de Rachel e Ross estava se desenrolando.

Sitcoms de grande audiência: I Love Lucy, Vai que Cola, A Grande Família, Friends, The Big Bang Theory e How I Met Your Mother. Fonte: Google Imagens

Possuir um arco longo entorno das temporadas já é uma variação de característica nas sitcoms, mas não apenas isso mudou ao longo dos anos. Pode-se pensar em utilização de seres fantásticos, como em The Munsters (CBS, 1964–1966); abordagem sobre questões sociais, como em All in the Family (CBS, 1971–1979) — que debatia, mesmo que nas entrelinhas, sobre preconceito racial e homofobia — e, nos últimos anos, outros modelos de séries cômicas, como o caso do mockumentary, exemplos: The Office (NBC, 2005–2013) e Modern Family (ABC, 2009–); uso da estilística em single-camera, sem claques, exemplos: The Good Place (NBC, 2016-) e I Feel Bad (NBC, 2018); as comédias cartoons que se caracterizam por personagens que agem como se fossem desenhos animados, com expressões, ações e reações mais exageradas que o habitual, às vezes até com desenhos como efeitos visuais, exemplos: Crazy Ex-Girlfriend (The CW, 2015–2019) e Unbreakable Kimmy Schmidt (Netflix, 2015–2019); a comédia animada, como The Flintstones (ABC, 1960–1966) e The Simpsons (Fox, 1989-) e as dramédias, exemplos: Girls (HBO, 2012–2017) e The Marvelous Mrs. Maisel (Prime Video, 2017-). No engendramento destas transformações sugiro que o gênero sadcom tem se tornado um fenômeno contemporâneo.

O termo sadcom (sad de tristeza, com de comédia, ou comédia triste) ainda é pouco utilizado em pesquisas, se detendo em larga escala aos sites de fãs, é um trocadilho com o tradicional termo sitcom. Em minha perspectiva, as comédias tristes possuem menos gags, maior pulsão em tornar o cômico com relevância crítica, elementos originários da tragédia, comédia e drama burguês, estrutura continuada no arco da temporada (que advém do folhetim, da radionovela e telenovela) e personagens subversivos, cínicos, menos heroicos e com falhas estruturais de caráter, que mesmo não vendo a vida melhorar, não desistem de tentar, mais próximo de um humano; isto tudo na grade de 30 minutos por episódio.

Sadcoms refletem sobre quem somos, nossos costumes, ansiedades, medos e angústias. Penso que esse tipo de comédia triste começou a surgir com The Mary Tyler Moore Show (CBS, 1970–1977), com discussões feministas e personagens complexos, e M*A*S*H (CBS, 1972–1983), ficção que refletiu sobre humor e crítica social dentro do formato de trinta minutos. Sendo assim, o fenômeno das comédias tristes não é recente, mas tem se intensificado no contemporâneo. São exemplos recentes: Fleabag (BBC, 2016–2019), Atlanta (FX, 2016-), Atypical (Netflix, 2017-), Forever (Prime Video, 2018), Barry (HBO, 2018-), Dead To Me (Netflix, 2019-), Russian Doll (Netflix, 2019–), entre outras.

Certo, e as bases dramáticas desse gênero, quais são?

Tragédia, comédia e drama burguês

A tragédia clássica é considerada o gênero teatral mais antigo, teve origem na Grécia, século V a.C., e com o passar do tempo suas características foram incorporando vários tipos de dramaturgias, sejam literárias, cinematográficas ou televisivas. Segundo Aristóteles (2018), a tragédia tem por finalidade a ação, que é completa, e segue alguns elementos narrativos: o nobre e respeitado protagonista, por causa de sua hybris (espírito da insolência ou arrogância que leva o herói a desafiar as leis dos deuses, da pólis ou da natureza), passa pela harmatía (erro trágico), e assim o conflito é estabelecido. Quando acontece a anagnórisis, ou seja, o herói reconhece o erro que talvez a plateia já tomou consciência, ele encaminha sua ação para a peripécia (peripéteia), que culmina em uma mudança irreversível na trama (na dramaturgia contemporânea pertence ao clímax final), e por fim, chega à sparagmós (catástrofe final), provocando nos espectadores a catarse, que se identificam com o sentimento do protagonista. O herói não sai vitorioso, mas a ordem é reestabelecida, seja por um comando divino, estrutural da natureza ou da própria sociedade. Pode-se apresentar que a catástrofe final, ao lado do reestabelecimento da ordem, seja o desenlace da ficção.

A comédia é um gênero tradicionalmente marginalizado nos estudos sobre dramaturgia, pois, diferente da tragédia, está relacionada à contraposição do culto e aos personagens desprovidos de riqueza. A ação dramática cômica é conectada diretamente ao papel do herói e a falha cômica da trama desperta o riso, visto que o herói, agraciado ou punido por conta da falha, se mostra um indivíduo com vícios e defeitos que não podem prejudicar alguém. O tempo cômico existe objetivando que o protagonista alcance o reconhecimento, que na tragédia é chamado de anagnórisis. Nesse quesito os dois heróis estão atrasados, já que os espectadores sabem da situação antes deles tomarem consciência.

Existe uma divisão entre comédia antiga, média e nova. Na primeira, os temas centrais variam entre o lógos e a pólis, tem-se a presença da sátira e paródia em relação aos assuntos políticos, danças, cantos corais e debates. A segunda é uma fase de transição na comédia grega, emergiu ao final da Guerra do Peloponeso e devido à derrota de Atenas os assuntos críticos sobre política deixaram as encenações; surge o caráter mitológico e o coro perde espaço. Por fim, a terceira, comédia nova, aborda questões relacionadas à família, amores, condições sociais, escravidão, sátira em relação aos costumes e temas voltados para o âmbito particular. Os tipos foram cristalizados nessa fase da comédia, como: soldado mercenário, jovens apaixonados, parasita, entre outros, além de ter sido através deste modelo de comédia que o tragicômico passou a ser encenado.

A tragicomédia é um gênero de ambivalência dramática que possui três aspectos formais: imitação (imitatio), paródia e ironia. Já sobre as cenas que representavam a vida privada, muito usadas na comédia nova, temos um aprofundamento no drama burguês, no melodrama e mais tarde nas telenovelas, além dos famosos triângulos amorosos. No século XIX, existe a ascensão do drama moderno, em que o personagem tem como marcas principais o isolamento, a regressão e a crise existencial. Estas são as bases para buscar uma compreensão dramatúrgica da origem da sadcom, e para tal, analiso estes elementos a partir de BoJack Horseman.

BoJack Horseman

BoJack é um personagem emocionalmente traumatizado e moralmente questionável buscando se reerguer no mundo da fama. Além dele, existem quatro personagens fixos: Todd Chavez, Sr. Peanutbutter, Diane Nguyen e Princesa Carolyn. Todd é um ser humano com vinte e poucos anos que mora na casa de BoJack sem pagar aluguel, é preguiçoso, só trabalha quando algo lhe atrai, procura agradar os amigos e geralmente está ao lado de BoJack em suas desventuras. Sr. Peanutbutter é um cachorro antropomórfico que representa o lado alegre de BoJack, também foi um protagonista em uma sitcom nos anos 1990, Mr. Peanutbutter’s House, que era naturalmente uma cópia de Horsin’ Around. Ele é atencioso, enérgico, positivo, e na primeira temporada se casa com Diane; representa um “rival” para BoJack, mas um rival diferente do costume tradicional, visto que ele é amável e BoJack não. Diane é uma escritora feminista censurada pela sociedade. Princesa Carolyn é uma gata viciada em trabalho, agente e ex-namorada de BoJack.

Elenco fixo de BoJack Horseman. Fonte: Google Imagens

Na primeira temporada, o arco do protagonista é desenhado pela vontade de publicar um livro com suas memórias e como ele não consegue se dedicar a escrever, contrata Diane. BoJack se apaixona por ela e tenta impedir seu casamento com Sr. Peanubutter, mas o herói falha na missão desonrosa. O desenvolvimento do arco da temporada é imbricado em histórias entre os cinco personagens. A fim de facilitar o entendimento, dividi a análise em três partes: Enredo, Protagonista e Paródia, sátira, ironia e crítica.

Enredo

A série traz alguns elementos fantasiosos, como seres antropomórficos e humanos habitando a mesma cidade, e trabalha com questões filosóficas. Diante do vazio existencial, os personagens tentam viver se distraindo e mesmo tendo tudo, não conseguem ficar quietos. Além disto, a série apresenta elementos de sátira, ironia, nostalgias e dramas sociais, psicológicos e familiares, que são: racismo, sexismo, relacionamento abusivo, traumas de infância, vícios em drogas lícitas e ilícitas, depressão, suicídio, trabalho excessivo, entre outros. A fim de observar os elementos da tragédia clássica vou apontar dois arcos que ocorrem na primeira temporada, quando BoJack trai Herb Kazzaz, um antigo amigo, e quando trai Todd.

No Episódio 08, The Telescope, Bojack vai atrás de Herb, amigo que esteve presente e o ajudou no início da carreira, quando fazia shows de stand-up. Herb idealizou Horsin’ Around e conseguiu o papel principal para BoJack. Herb está com câncer em estágio terminal e BoJack resolve visitá-lo, visto que o último encontro entre os dois não foi bom. BoJack, de certa maneira, o traiu, o deixou sozinho quando Herb mais precisava. Durante os anos de Horsin’ Around, a dupla se afastou, porque BoJack não entendia alguns roteiros. Um dia apareceu na televisão uma notícia sobre a sexualidade de Herb, e este pede para que BoJack fique ao seu lado, o protagonista diz que apoiará o amigo. Uma das empresas financiadoras do Horsin’ Around chama BoJack para uma reunião e diz que vai dispensar Herb, mas quer continuar com BoJack no elenco. BoJack deixa Herb ser demitido e não conversa com ele sobre isso, como também não liga desde o acontecido, ou seja, por causa de sua ganância, impulsionada pela hybris, ele comete a harmatía, trair o amigo. BoJack cai em si, passa pela anagnórisis quando resolve ir atrás de Herb, e parte na viagem com Diane e Todd, fazendo desta aventura uma peripétia, que resultará em uma mudança irreversível. Após chegar à casa de Herb, jantar e os dois rirem bastante, BoJack assume a culpa, mas pelas conversas nota-se que o protagonista não parece estar fazendo isso por se preocupar com o amigo, mas para se livrar do peso na consciência. O sparagmós acontece quando Herb decide não perdoar.

Já no Episódio 04, Zoës and Zeldas, Todd é convidado para compor uma ópera rock e BoJack o sabota para não permitir que o amigo tenha sucesso, saia de sua casa e ele fique só. Por causa de sua hybris, BoJack comete a harmatía, o erro trágico: Todd era viciado em um jogo de videogame e BoJack contrata uma pessoa para deixar o jogo à vista no mercado e Todd comprar, passar a noite jogando e não compor a ópera. Todd descobre o que BoJack fez, e no Episódio 10, One Trick Pony, o induz a confessar, mas BoJack não confessa e Todd diz que sabe o que aconteceu. Em nenhum momento BoJack reconhece o erro, ou seja, o processo de anagnórisis não acontece, logo, a peripéteia e o sparagmós não existem.

Percebe-se que o enredo possui características trágicas, mas não necessariamente as completa e a falha trágica mostra que alguns arcos estão mais próximos da tragédia do que da comédia, pois estas falhas não provocam o riso. Como nos dois gêneros, os espectadores sabem da situação antes do protagonista tomar consciência.

Protagonista

BoJack apresenta um tipo caricatural, típico da comédia, que é a subcelebridade que já foi muito famosa no passado e hoje luta para estar nos holofotes novamente. O protagonista apresenta dois objetivos intangíveis: ser amado por todos e saber que está fazendo o que é certo, tanto que a vontade de publicar o livro (objetivo tangível da temporada) é para voltar a ser respeitado pelas pessoas. As atitudes de BoJack não costumam ser as mais aceitáveis socialmente: é alcoólatra, usa drogas, já foi preso, fala inapropriadamente, não tem compaixão pelas pessoas (nem por Todd que é seu amigo, visto que uma vez ele estava preso e mesmo a fiança sendo irrisória, o deixou lá) e é individualista. Mas, mesmo assim, BoJack continua tentando, da maneira dele, ser uma “boa pessoa”.

Quando BoJack lê o livro escrito por Diane, não gosta do resultado, pois vão conhecer quem ele é de verdade, logo, alega que não vai permitir a publicação. Diane, a fim de persuadi-lo a publicar, diz no Episódio 11, Downer Ending: “As pessoas reagem ao retrato imperfeito que eu fiz de você. Elas se identificam”. Esse aspecto de errar e tentar mudar aproxima o herói da realidade, criando empatia, um dos atributos necessários ao protagonista. A série costuma trabalhar vários traumas do protagonista: cinismo, isolamento, regressão e crise existencial, que são características do herói do drama moderno. Além disto, próprio da comédia é a presença de Todd, que sempre está ao lado do protagonista para dar apoio, pois o herói cômico não costuma agir sozinho. E como característica do drama burguês, existe o triângulo amoroso entre BoJack, Diane e Sr. Peanubutter.

Imitação, paródia, ironia e crítica

A imitação que pontuo em relação a BoJack Horseman não está na trama em si, mas na forma, estrutura, que é ligada a uma estética da repetição com três aspectos: um novo estilo com base na diferenciação organizada, o policentrismo e a irregularidade regulada, que diz respeito ao ritmo como comportamento estético. Existe aqui uma inovação pela repetição, em que a partir de um protótipo se articulam modos diferentes de repetições, seja no modo temático, no icônico ou no narrativo. Ou seja, o gênero sadcom é na verdade uma inovação pela repetição de elementos fundamentais, porém com novas roupagens nos temas, discussões entre ethos e pathos dos personagens, gags e enredo.

Isto posto, tanto a paródia quanto a sátira, a ironia e a crítica aparecem durante a série. Como exemplo de paródia, no Episódio 11, o protagonista sob efeito de drogas imagina Diane criança no corpo de Lucy van Pelt, personagem da animação Peanuts (United Feature Syndicate, 1950–2011; Universal Uclick/Andrews McMeel Syndication, 2011-). A cena é clássica no antigo desenho estadunidense, a personagem Lucy dando conselhos por cinco centavos. Neste caso, Bojack fala a Diane que deseja que todos o amem, mas não sabe como fazer isso e pede para que Diane o diga que nunca é tarde demais para ser a pessoa que ele quer ser.

Exemplo de paródia: Google Imagens e BoJack Horseman.

Um exemplo de ironia é quando BoJack, ainda sob efeito de drogas no mesmo episódio, fala para Todd: “Ok. Então o que aprendemos? Aprendemos que se formos nos drogar, devemos nos drogar em casa, onde é seguro fazer isso. E juntos. Não é Todd?”, e pega um revólver em seguida, mostrando que não é seguro usar as substâncias em casa. Por fim, o elemento de crítica, presente desde a comédia grega antiga: acontece em relação aos famosos, ao show business, imprensa, política, ego, capitalismo e até ao desarmamento nos Estados Unidos. Sendo assim, BoJack Horseman é uma série que, em sua estética da repetição, consegue inovar sobre os aspectos dramáticos abordando temas atuais e sendo um bom exemplo de sadcom.

Por fim…

Em BoJack Horseman os arcos trágicos são configurados a partir da harmatía, ou falha trágica, os aspectos cômicos e tragicômicos existem em demasia, como a paródia, ironia e crítica, isto aponta para o papel social da comédia, que mesmo ridicularizando propõe reflexões sobre assuntos importantes da contemporaneidade. Além do trágico e cômico, existe a abordagem advinda do drama burguês, popularizada na televisão pelas telenovelas, designada aqui pelo triângulo amoroso entre os personagens BoJack, Diane e Sr. Peanubutter. A sadcom é, como os estudos de TV propõem, uma inovação na repetição.

As comédias tristes falam sobre quem somos e a análise mais ampla delas pode ser útil para seguir nos estudos desse gênero seriado que se intensificou em produção na última década. As bases dramáticas foram lançadas.

*Doutoranda pelo PPGCOM/UFJF e convidada especial da Bem-Te-Vi (texto originalmente apresentado no Encontro Anual Compós 2020).

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Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura em Televisualidades, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG. grupocomcultufmg@gmail.com