É mentira, mas é verdade

Ao encenar uma versão alternativa da própria vida na peça “Moçambique”, o diretor português Jorge Andrade faz bom uso da era da pós-verdade

Bravo!
Revista Bravo!
Jun 28, 2017

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Cena de “Moçambique” (Foto: ©José Carlos Duarte)

Por Rômulo Zanotto

Em inglês ou português, as palavras e neopalavras na pós-modernidade parecem vir sempre acompanhados de prefixos — ou pseudoprefixos — incorporados ao seu núcleo original. Como se tudo que existe já tivesse sido inventado, e tudo que viesse depois só modificasse ou subvertesse o que já existe: pós-verdade, pós-guerra, pós-colonialismo, pós-capitalismo, pós-contemporâneo, alt-right, unfriend, anti-imperialismo, transgênero. No mundo das artes, a mais recente delas: autoficção.

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