Alegoria tropicalista

Leia trecho inédito do livro "Das Vanguardas à Tropicália", que Guilherme Granato lança nesta terça-feira (21) na Casa das Rosas

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Revista Bravo!
1 min readAug 16, 2018

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Alegoria tropicalista: crítica ao engajamento esquemático e assimilação de novas influências

Por Guilherme Granato

Como escreveu Celso Favaretto em Tropicália: Alegoria, Alegria, “o tropicalismo considera a alegoria como procedimento”. Contrariando as tendências que atuavam no sentido de projetar a identidade nacional por meio de modelos totalizantes, o movimento buscou escancarar as contradições que incidiam no processo de modernização em curso. As canções tropicalistas edificavam-se como mosaicos em que diferentes elementos da cultura nacional presentificavam-se de forma contraditória e desenraizada, promovendo a corrosão de estilos, gêneros e ideologias dentro de uma atmosfera ao mesmo tempo festiva e caótica, afirmativa e tensa. Ao contrário do padrão das canções da MPB politicamente orientadas, que se inspiravam em uma fórmula para enunciar uma mensagem programática, o tropicalismo extraía seu efeito primordialmente do modo de construção. Os processos construtivos tropicalistas não podem ser decodificados em nenhum padrão, tendo como gesto definidor a assimilação.

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