Rodrigo Campos, Gui Amabis e Juçara Marçal lançam a primeira música dos seus “Sambas do Absurdo”; ouça

Depois de mergulhar por São Mateus, pela Bahia e pelo Japão em São Mateus Não É Um Lugar Assim Tão Longe, Bahia Fantástica e Conversas com Toshiro, Rodrigo Campos chegou ao absurdo. A ideia começou, diz ele, como uma tentativa de registrar duas sensações: a do absurdo, que já vinha sentindo em diversos momentos de sua vida, e de acolhimento (“me senti realmente fazendo parte de uma humanidade”) após ter lido O Mito de Sísifo, de Albert Camus.

O músico convidou o artista plástico Nuno Ramos para explorar, a partir de suas levadas, o tema tratado por diversos autores como Samuel Beckett, Albert Camus, Franz Kafka, entre outros. O projeto foi então ganhando as suas primeiras formas quando Juçara Marçal convidou Rodrigo para fazerem um show no clássico Bar Semente, no Rio de Janeiro — “Foi meio irônico fazer os sambas do absurdo justamente no bar dos sambas tradicionais”, ri Juçara. Os arranjos eletrônicos e percussivos “absurdos” de Gui Amabis completaram o trio.

Veja a seguir, com exclusividade para a Bravo!, o que os três falam sobre o projeto e uma das músicas que estará no disco.