Queda de avião na Etiópia mata 157 pessoas e causa queda de ações na bolsa

Anna Clara Lôbo
Anna Clara Reis Lôbo
2 min readOct 1, 2020

Por Anna Clara Lôbo

Após a queda de uma aeronave Boeing 737 Max-8, no último domingo, 157 pessoas morreram em um voo da Ethiopian Airlines. Diversos países suspenderam os voos da aeronave, encabeçados pela China, primeiro país a cancelar a locomoção das aeronaves, seguido pela França, Reino Unido, Alemanha, Irlanda, dentre outros.

O avião voava a capital da Etiópia, Adis Abeba, para Nairobi, no Quênia, quando caiu após 6 minutos de decolagem. Não houveram sobreviventes e as causas do acidente ainda estão sendo investigadas. “O piloto mencionou que teve dificuldades e que queria voltar”, afirmou o presidente da companhia aérea, Tewolde GebreMariam Medhin.

Ainda segundo o presidente, o avião não tinha registro de problemas técnicos, diferente do caso que aconteceu em 2018 de um avião da mesma linha, na Indonésia, no qual o acidente pode ter sido resultado de uma uma falha no Boeing Max 737 e uma confusão na cabine.

A tragédia também resultou em uma queda das ações da Bolsa de Nova York, que terminou a ultima terça, 12, com fechamento negativo. Os papéis da Boeing caíram 6,15% após perderem 5,33% no dia anterior.

No Brasil, a única empresa aeronáutica que circula aviões desse modelo é a Gol, que já suspendeu o uso do modelo 737 MAX 8, mesmo da queda na Etiópia. Todos os clientes que estavam acomodados em viagens nas aeronaves serão reacomodados em voos da empresa ou de outras companhias aéreas. A Gol ainda tem uma encomenda de 135 aeronaves Boeing 737 MAX 8 com previsão de entrega até 2028, por meio de uma renovação da frota.

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Anna Clara Lôbo
Anna Clara Reis Lôbo

Jornalista que se apaixonou pela área de experiência do usuário.