A História do Pão Carioquinha

Penso, logo escrevo
Revista in-Cômoda
Published in
2 min readMay 26, 2020

Independente da classe social, o café da manhã no estado do Ceará normalmente conta com alguns elementos típicos como o cuscuz e a tapioca, herança das diversas comunidades indígenas da região, o café com leite, e o famoso pão carioquinha. No entanto, o pão sovado, variação do pão provence, reflexo das diversas invasões francesas que ocorreram no nordeste brasileiro, foi por muito tempo o cargo chefe da localidade.

No século XIX, devido à expansão da produção de algodão no estado, principalmente durante a Guerra de Secessão americana, o “ouro-branco” incentivou a migração de pessoas, e consequentemente seus familiares, de diversos estados para o trabalho nas lavouras. Uma dessas famílias, vinda do Rio de Janeiro, passou a produzir um pão diferente do que era produzido na região e, rapidamente, chamou a atenção dos trabalhadores e donos das plantações. Ao contrário do pão sovado, que tem como principal característica sua textura macia, o novo tipo tinha como marca uma casca crocante que, rapidamente, agradou todos os clientes.

O pão produzido era vendido pelo filho mais novo da família que, percebendo o sucesso que as vendas estavam tomando, decidiu não trabalhar na lavoura e passou a dedicar-se ao negócio dos pais. Toda manhã ele saía pelas ruas com uma cesta do pão recém saído do forno, ainda exalando seu cheiro característico, o que levava as pessoas a saírem nas janelas e fazerem seus pedidos chamando o jovem: “Carioquinha!”. Em pouco tempo a receita do novo pão se espalhou por todo o estado mas o nome, em homenagem ao jovem vendedor e sua terra natal, perpetuou-se e ainda hoje em qualquer padaria podemos desfrutar do Pão Carioquinha.

A história acima carece de fontes e não corresponde aos fatos reais

--

--

Penso, logo escrevo
Revista in-Cômoda

Pensamentos e situações do cotidiano que pediram para sair da minha cabeça