Como as almas morrem

Nalini Vasconcelos
Revista in-Cômoda
Published in
1 min readMay 22, 2019

Não é num piscar de olhos

Preciso ou indolor

É tarefa árdua

sucatear uma alma

cheia de amor

A fonte quase infinita

Transporta também feridas

E também irriga a flor

Mas seca

Se não houver nutrientes

Ou reagentes

Ou convergentes.

Delinquentes

Jogam pedras

Achando que vão passar

Atravessar

Mas alma, por ser ar

Ninguém crer

Elas sangram até a morte

Ninguém vê.

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