Como as almas morrem
Published in
1 min readMay 22, 2019
Não é num piscar de olhos
Preciso ou indolor
É tarefa árdua
sucatear uma alma
cheia de amor
A fonte quase infinita
Transporta também feridas
E também irriga a flor
Mas seca
Se não houver nutrientes
Ou reagentes
Ou convergentes.
Delinquentes
Jogam pedras
Achando que vão passar
Atravessar
Mas alma, por ser ar
Ninguém crer
Elas sangram até a morte
Ninguém vê.