E hoje partiu o meu primeiro ídolo de infância

Fabio Pires
Revista in-Cômoda
2 min readJan 10, 2023

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Aquele que eu tentava imitar quando batia faltas.

Ou mesmo na matada no peito que a bola grudava de tanto carinho que recebia.

Na explosão de chutes longos.

Nas passadas largas.

Também na elegância e educação ao lidar com adversários e público.

E a paciência com técnico venerado pelo futebol arte, mas que preferia os Chulapas da vida a ele.

E também pela paciência que ele demonstrou no dia que fiquei mudo ao pedir um autógrafo a ele depois de um treino no estádio da Portuguesa-RJ.

E nem gostaria de lembrar de quando ele foi emprestado ao Campo Grande e a Portuguesa-SP, ou mesmo da sua gestão como presidente do clube.

O que guardo na memória foi assisti-lo dezenas de vezes no Maracanã e em São Januário socando o ar toda vez que fazia um gol.

E foram mais de 700 gols.

Quando um ídolo de infância morre uma parte da gente vai junto também.

Só ainda não sei pra onde esse pedaço vai.

  • Foto vencedora do Prêmio Esso tirada no Estádio Luso Brasileiro em 76, a 500 metros de onde moro.

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Fabio Pires
Revista in-Cômoda

Escritor com dois livros lançados, Editor, Redator, Tradutor e escreve na Impérios Sagrados, no Projeto C.O.V.A e na Revista In-Cômoda.