Published in
1 min readDec 28, 2019
LVII
Quanto tempo te demoras
Neste ciclo, vínculo insólito;
Que ao sábio homem, paralisa
Ponderada criatura?
Lívido, teus dias traspassam
Clama por piedade aos céus!
Afogado em teu próprio pranto,
Embrenhado na individualidade
Sedutora!
Como um cão, deserto, repelido
Para afagar as dores infindas,
— Su’alma obscura e nua…
Busca em exílio ínsito, a vã cura.