Marasmo
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1 min readSep 20, 2018
De tudo posso
muito pouco
Apago os incêndios
da noite
Desperto o vento
da manhã
E na minha
impotência
Faço apenas
o necessário
No marasmo
do tempo
Que passa
Sorridente
E assim
Como a água
Corrente
Vou navegando
No meu rio
Incerto
A postos no barco
Chamado
Concreto
Nas ondas
Infinitas
No mar
Aberto
Dona do meu
Leme
Iluminada
Pela fagulha
Do fogo
Que me queima
Interno
Que movimenta
A vida
Que acolhe
A pureza
do seu
Afeto