O ‘volume morto’ de um poeta
Será que os lampejos de um poeta entusiasta se findaram?
Que os devaneios de um velho aprendiz entregaram os pontos,
sucumbiu ao deparar com o temido ‘volume morto’ da inspiração?
Caro aprendiz, anseio muito não vê-lo abatido nesta batalha
A luta contra o tempo além de cruel favorece a escassez.
Nos furtaram o tempo que faz falta, e assim faltamos por um tempo.
Por favor, não nos prive dos seus manuscritos e devaneios,
sua soma com as palavras tentando ser tão exata quanto as ciências exatas
Nos brinda com louvável esforço! Decerto tocarão o âmago dos seus versos.
Imagine! O que será desse tal volume morto quando vencê-lo?
Nada mais nada menos que fonte de inspiração.
Tal como tantas outras fontes que hão de irrigar seu jardim de palavras.
E aí, meu velho aprendiz, com as nascentes fluindo vida
seus lampejos haverão de se transformar rios transbordantes.
Eles refletirão sua luz, inspiradora como o brilho dos seus olhos
Graciosa como seu manejo com as palavras.
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