Published in
May 17, 2024
LXVIII
Etéreo pulsar que devora
A leveza do mar revolto,
Se perde entre as horas
Despertando a razão.
O sensível que abranda
As manhãs em dias cinzas,
Esquece das coisas queridas
Que se aproximam do coração.
Onde tudo se une e se completa
A indiferença nos inquieta,
O peito aberto enfraquecido
Encontra a voz da emoção.