Post mortem

Leandro Vargas
Revista in-Cômoda
Published in
1 min readOct 29, 2018

Medo despedaçado como sonhos de vitral. Risadas, não risos, atrás da velha porta que range. Gritos são impulsos do eu imaterial. Nada toca aquela esperança distante. Seu pecado o afoga no mar da hipocrisia. Você sabe. Você conhece a travessia. Kharonte não se move sem pagamento. Sua alma, meu desejo, seu tormento. Veja o pássaro negro sob o céu que chora. Veja a terra se abrir para a passagem. O corpo se erguendo a sua imagem. Tudo começa e termina nesta hora.

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