Queda de Braço
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1 min readMay 23, 2016
(lido e relido para mim mesmo em voz alta, em frente ao espelho)
Crave a espada no pescoço, deslize o lápis no papel, introduza a lâmina de aço puro por entre as entranhas do seu cordel. E desista.
Não imagine nada além de tudo o que já foi vivido. Perfure a linha que atravessa histórias e relatos comovidos. E morra.
Meça sua própria força com o peso do destino. Estimule o entendimento, faça planos no caminho. E saia.
Fuja dessa fantasia que ainda chama de amor. Entregue as chaves da prisão enquanto lhe resta algum pudor. E viva.