Recaída
A segunda queda.
Tempos atrás tudo estava assim, “ruim”.
Parece que a vida é um looping sem fim.
O luto nos deixa parado, inerte.
E das ruínas destas paredes.
A melancolia mais uma vez, floresce.
Não imaginaria que ela iria voltar.
Agora mais forte e preparado,
A escalada parecia se tornar mais fácil.
Agarrar mais de uma pedra,
Foi o deslize para mais uma queda.
E quem disse que não haveria mais quedas?
Mais uma vez, agarrar-me no lodo destas paredes mostrou-se perigoso.
Não é a primeira vez que escorrego para mais fundo no poço.
Novamente está mais frio, mais úmido e mais escuro.
Nem esse “poema” me salva deste mundo.
Será que devo lutar para não cair no fundo?