Editorial
O pilar inicial da obra que resultou na inauguração da Mercatus
As situações mais comuns do cotidiano envolvem a economia e nesta edição o foco da Revista Mercatus foi até os shoppings centers para explicar um pouco do funcionamento e do cenário sergipano atualmente
No senso comum, a palavra economia só é lembrada e associada a situações que envolvam compra de produtos necessários e indispensáveis no dia a dia e aos preços que os circundam. Mas o termo está presente em todos os lugares e a qualquer hora. A compra de uma garrafa de água enquanto se espera que o semáforo fique verde ou durante a espera pelo ônibus, a compra de uma pequena caixa de doces vendida inesperadamente dentro do transporte coletivo, um pequeno lanche feito em um passeio por um parque ou uma praça são situações de momento que, por muitas vezes, passam despercebidas e sequer são vistas como uma engrenagem do sistema econômico. Mas mais que isso, as pequenas compras ou as grandes aquisições vão muito além das formalidades: há inúmeras histórias em cada uma dessas ações.
As mais variadas situações do cotidiano estão cercadas pela esfera econômica e é a partir desse ponto que surge um dos pilares primordiais na construção desse veículo de comunicação, que abre as portas neste mês de agosto. A Revista Mercatus, projeto experimental apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Comunicação Social — Habilitação em Jornalismo, parte do princípio de que pessoas, lugares ou um tema, de modo mais geral, tem muito mais para ser contado do que apenas aquilo que está sendo visto. Da venda mais rotineira, quando menos se espera, ou da grande negociação para instalação de um importante empresa comercial há sempre histórias a serem contadas, sejam essas da jornada que foi necessária para chegar até o momento atual ou das perspectivas futuras que cada qual possui e está pondo em prática.
Nesta edição da Revista Mercatus o tema escolhido pode aparentemente soar “engessado” e voltado unicamente àqueles que fazem parte do mercado financeiro, àqueles que constroem grande empreendimentos comerciais e aos que negociam a abertura de suas empresas nesses locais. No entanto, observando toda esta movimentação por outro ângulo temos um lado mais próximo da realidade de muito mais pessoas. Um shopping center envolve milhões de reais desde a fase de concepção do projeto, sondagem de cidades e terrenos, perpassando pela fase de construção, chegando ao esperado dia da inauguração e perfazendo o tempo de maturação — de fortalecimento na economia local — do empreendimento. Mas sem um ponto fundamental nada disso aconteceria e, por conseguinte, uma parte considerável da economia não teria movimento e não seriam gerados empregos: o público frequentador e clientes em potencial.
Nos corredores de um shopping center há muito mais do que operações comerciais que visam unicamente o lucro. Há situações do cotidiano como pessoas que se encontram de forma marcada ou inesperada, que iniciam uma conversa, vão ao cinema ou prestigiam algum evento cultural realizado pelo centro comercial. Desse modo, se um shopping center está sempre presente nas opções de encontros entre amigos, familiares e casais, a Mercatus trouxe nesta edição a possibilidade de conhecer um pouco do funcionamento desses centros de comércio e entretenimento. Em paralelo, a revista também leva aos envolvidos diretamente no setor um panorama mais amplo dos acontecimentos mais recentes e propostas futuras que vêm sendo desenvolvidas no estado quando o assunto é o mercado de shoppings centers. Então, convidamos você, nosso leitor a conhecer esse novo empreendimento: As portas de Mercatus já estão abertas.