O que é real?
A indignidade que se esconde entre a beleza das pétalas de uma criatura flor,
A avareza e a frivolidade com que se trata o amor…
A criatura bestial que padece entre mundos ainda ignotos…
Caminhando sobre as pedras da desesperança, a multiplicidade de humanidades sofregam buscando em seu vazio interior enxergar a completude que de forma incompreensível se sente…
Vai, caminha, que a desesperança nada mais é que o avesso das mudanças que te esperam; oh humanidades em desalento!
Como dizem aqui;
“Do lodo se cria pureza;
Da podridão nasce a beleza, pois no âmago de tudo que se manifesta paira com toda sua força Aquilo que não se vê…”
Caminha, pois que a continuidade de seus passos é o cerzir onde se enlaça todas as pedras do caminho, tecendo a cada movimento o próprio chão onde pisas; revelando o ignoto no avesso do olhar, aquele;
“Por trás dos olhos fechados”.
E eles se abrirão para ver o que outrora não quis ser olhado; “Aquele outro lado”,
aquele que não quis ser revelado e, parido na dor, será mostrado
e resgatado para por vós oh humanidades cerzirdes o novo manto da dignidade…