O que é real?

Priscila Vaz Diana
Plus Ultra Revista
Published in
1 min readDec 11, 2019

A indignidade que se esconde entre a beleza das pétalas de uma criatura flor,

A avareza e a frivolidade com que se trata o amor…

A criatura bestial que padece entre mundos ainda ignotos…

Caminhando sobre as pedras da desesperança, a multiplicidade de humanidades sofregam buscando em seu vazio interior enxergar a completude que de forma incompreensível se sente…

Vai, caminha, que a desesperança nada mais é que o avesso das mudanças que te esperam; oh humanidades em desalento!

Como dizem aqui;

“Do lodo se cria pureza;

Da podridão nasce a beleza, pois no âmago de tudo que se manifesta paira com toda sua força Aquilo que não se vê…”

Caminha, pois que a continuidade de seus passos é o cerzir onde se enlaça todas as pedras do caminho, tecendo a cada movimento o próprio chão onde pisas; revelando o ignoto no avesso do olhar, aquele;

“Por trás dos olhos fechados”.

E eles se abrirão para ver o que outrora não quis ser olhado; “Aquele outro lado”,

aquele que não quis ser revelado e, parido na dor, será mostrado

e resgatado para por vós oh humanidades cerzirdes o novo manto da dignidade…

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