Quem é Vishnu?

Yoly Souza Ramos
Plus Ultra Revista
Published in
4 min readMay 9, 2020

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Na História universal nas suas incontáveis páginas mitológicas revela a existência de Vishnu, um dos sustentadores do Universo. Na obra de Jan Val Ellam pode ser reconhecido como um dos três “Senhores da Trimurti Hindu”, como Terceiro Logos, ou como um dos “Super-abelhas-rainhas”. como um dos “Logos Manisfestados”, ou como um dos “Senhores da Vida Universal” e mais recente como um dos “Logos Criadores”.

Vishnu “mergulhou” (nessa criação), em solidariedade ao “irmão caído” — Javé, na faixa limitada da realidade de Brahma, na “forma Adhy”.

Então, o que seria a forma Adhy?

É uma espécie do gênero das “Consciências Espirituais”, cujas “Consciências Pessoais” se encontram “fatiadas”.

Dando continuidade, após o mergulho, Visnhu “vivia como prisioneiro” — no universo antimaterial, da Criação — em seu corpo Adhydaiva[i]. Esta expressão significa a condição daiva ou “demência” de um Ser do tipo Adhy ou, em outras palavras, a condição do corpo daiva desse ser Manifesto. Pelo fato de ter herdado, do seu feitor original Brahma, essa condição daiva — que era a condição reconstruída do Criador Prabrajna, que “caiu” na própria Obra –, Vishnu se manifestou quase tão “doente e canceroso” quanto o Criador.

Com a incumbência de ordenar o caos da obra do Criador, o “Grande Ser Arquiteto” concluiu que tinha cerca de algumas dezenas de bilhões de anos (terrestres) para criar “Projetos” com o intento de equacionar o caos. Só que transferiu para os ombros das espécies que foram sendo criadas (por ele), a vida “doente” na medida em que a associação do acaso e dos projetos foram sendo executados. A base da edificação dos corpos das espécies foi o “Código-Fonte Definidor Pessoal” (CFDP) do Criador cedido a Vishnu para ser hospedado nas personalidades das espécies que vivem no âmbito da Criação. Todavia, as espécies criada não lograram evolução sendo necessário formular outra maneira de criar vida. E foi quando perceberam que o universo material, paralelo seria a solução para uma nova versão biológica de seres.

Como agente do “Terceiro Logos”, Vishnu modelou probabilidades de agregação das informações codificadas no DNA, das diversas espécies, no processo mais conhecido pela lógica humana como sendo o da evolução. Contudo, esse Logos não alcançou satisfatoriamente, o que um dia pretendeu construir.

Importante sublinhar que na mitologia hindu Vishnu dispõe na sua condição Adhydaiva ou Demodhármicas, que é uma forma demoníaca, conseguiu se “projetar” — produzindo avatares ou formas Adhyajna[ii] –, e criar expressões pessoais dele mesmo no universo demo, de modo a distanciar ainda mais do “grau de poluição” da sua “configuração original Adhydaiva — foi assim que foi criado a expressão chamada “Mohen So” — também conhecido como “Phanes”, no orfismo e “serpente” Vasuki”, no hinduísmo — ainda que fosse um avatar keshava, ou seja, que possuía também os “códigos-genes” de Brahma e de Shiva. Ao engendrar Mohen So, Vishnu — sem que o tivesse percebido — havia criado, por decorrência, uma outra condição espiritual intermediária, chamada “Adhybutha[iii]”, um pouco inferior à condição Adhyagia[iv], porém dotado de formas mentais originais, ou seja, com mais senso crítico e liberto do grau de doença da condição do Criador.

Recentemente, Visnhu comandava o universo paralelo, demo e antimaterial, como um dos “Logos da Trimurti”, até se desfizer, em 2016. A sua desconstrução foi motivada pelo fato de se perceber prisioneiro da sua expressão Adhydaiva e paulatinamente se enfraquecia com o tempo, em virtude da força entrópica e outras questões. A desconstituição promoveu a desativação da sua força mental e a liberação da sua forma Adhyajna — Jesus, a mais evoluída do que ele próprio, enquanto personalidade Adhydaiva.

Enfim, Jesus, nesse contexto, é tão somente, a personificação mais crítica da “Consciência Espiritual” que “animava”, simultaneamente, Sophia, Mohen So e Vishnu, pois que nenhum destes últimos havia conseguido apresentar os atributos fantásticos alcançados pelo primeiro. Doravante, Vishnu — o “Ser-Pai” ou a porção de Consciência que gerou Sophia. E Sophia levou à cabo, a gestão cósmica da “bhuloka”, ou seja, do universo biológico no qual vivemos, há pelo menos 5 bilhões de anos, sendo concedido como o “Suserano da Geopolítica Universal”.

[i] Adhydaiva: Formas de vida que surgiram como resultado da “queda” (experiência consequente) e que foram decorrentes do processo de estruturação possível ao contexto antimaterial ou universo paralelo, que se encontra situado como imediatamente “vizinho”; “base da forma demo”; “prisão” para as suas mentes. “Base divina” é uma denominação equivocada deste tipo de “expressão”. Brahma, Vishnu e Shiva foram as “formas” que suas Consciências pessoais puderam gerar nessa faixa de realidade, que “aprisiona” esses tipos de corpos nela gerados

[ii] Adhyajna: “Formas avatáricas demo ou homo”, de Vishnu e Shiva; também denominada “base sacrificial”.

[iii] Adhybutha: “Perispírito menor”; “instrumento modelador biológico e demo”; também denominada “base dos seres elementais”.

[iv] Adhyagia: “Espírito Superior”, “Instrumento Modelador e Consciencial”; habitante e agente da realidade única, absoluta; vive no plano da “Consciência absoluta”, isto é, a “Essência” inteiramente isolada de qualquer relação com a existência condicionada e da qual a existência consciente é um símbolo condicionado.

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