TÁQUIONS, e sua possível correlação com a Revelação Cósmica.

Adilson Reane
Plus Ultra Revista
Published in
9 min readJan 8, 2020

Campos Taquiônicos possuem alguma relação com o Big Data do Criador ou com Campos Mórficos?

Diante dos vários aspectos no mínimo inusitados da criação amplamente divulgados tanto em palestras como em obras literárias de Jan Val Ellam, optou-se por tomar como uma das bases de argumentação deste artigo a palestra do Módulo 16 — Grupo 1 — Contexto Demo — “O Big Data do Criador”, que pode ser vista na integra no site do IEEA ou pelo livro de mesmo nome.

Na referida palestra, vários assuntos são abordados como o acúmulo de dados, sua transformação em informações que possam ter alguma utilidade ao destino que se queira dar às mesmas, a forma de gerar esses dados, a forma de acumulá-los e, algo que nos traz grande interesse que é a forma de transmissão desses dados para seu repositório ou ponto de acumulação, onde ocorrerá seu tratamento. Assim é que acaba surgindo como tópicos os conceitos de Big Data de Jan Val Ellam e Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrake que referencia-se em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_morfogenético ou em buscas na própria internet. Outros tópicos intimamente ligados a ambos os conceitos mencionados e também abordados na referida palestra são o Entrelaçamento ou Emaranhamento Quântico e Não Localidade.

BIG DATA E CAMPOS MORFOGENÉTICOS

Segundo Sheldrake, Campos Mórficos (ou Morfogenéticos) são campos de armazenamento de “hábitos”, onde a cada melhoria que ocorrer na espécie, esta é adicionada ao campo de hábitos e este repassa aos novos indivíduos que surgirem esses novos hábitos a partir deste campo.

“Esta teoria trata sistemas naturais auto-organizados e a origem das formas. E eu assumo que a causa das formas é a influência de campos organizacionais, campos formativos que eu chamo de campos mórficos. A característica principal é que a forma das sociedades, ideias, cristais e moléculas dependem do modo em que tipos semelhantes foram organizados no passado. Há uma espécie de memória integrada nos campos mórficos de cada coisa organizada. Eu concebo as regularidades da natureza como hábitos mais que por coisas governadas por leis matemáticas eternas que existem de algum modo fora da natureza.” (Sheldrake, 1981).

Para Ellam, o Big Data se refere a um grande repositório semelhante aos campos morfogenéticos, também individualizado para cada espécie criada, de onde as melhorias adicionadas pelas espécies criadas, são avaliadas, tratadas e absorvidas pelos novos indivíduos que surgirem das espécies, bem como pelo próprio Criador a partir do tratamento dos dados do Big Data. Mas como esses dados são transmitidos ao Big Data? Como geramos esses dados que são transmitidos ao Big Data? Bem, a geração de dados, segundo Ellam, para as espécies vivas e em particular para a espécie humana, é feita a cada segundo pelo nosso DNA e a transmissão se dá por meio dos elétrons, que em tese funcionariam como acumuladores/transmissores quânticos de dados, por não localidade.

Se imaginarmos que antes do Big Bang todas as informações contidas na singularidade que deu origem ao nosso universo (Buhloka), estavam intimamente relacionadas (ou entrelaçadas) umas com as outras, podemos supor e inferir que, cada partícula e antipartícula colapsada a partir dessa singularidade estejam em contato por não localidade umas com as outras (mesmo a matéria escura e a energia escura). Desta forma, cada alteração sofrida por uma é percebida por todas, instantaneamente, independente de sua localização, desde a mais próxima até aquelas que se encontrem nos confins do nosso universo e mais além, ou seja, permeiam todas as dimensões existentes, supondo que as mesmas existam, e também os diferentes níveis espirituais adjacentes, também supondo que esses existam. Além disso, atingem o universo paralelo ou Brahmaloka, pois esse teve origem a partir da mesma singularidade, embora, segundo Ellam, tenha sido improvisado durante a queda do Criador e seja de constituição antimaterial. Sugiro que o leitor (a) se referencie ao livro “Realidade Oculta” de Brian Greene e ao livro “A Matriz Divina” de Gregg Braden, ambos encontrados em pdf na internet.

ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO E NÃO LOCALIDADE

O Entrelaçamento Quântico pode ser referenciado através do link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Entrelaçamento_quântico e em diversas palestras de Ellam, disponíveis no site do IEEA. Também o conceito de Não Localidade: https://pt.wikipedia.org/wiki/Não_localidade bastante abordado nas mesmas palestras mencionadas.

Para o nosso caso e do que já foi mencionado anteriormente, consideramos as definições dadas nos links, porém diremos que se duas partículas subatômicas (ou moléculas) estão entrelaçadas, ao modificarmos o estado de uma delas, a outra também sofrerá alteração na mesma medida e instantaneamente. Essas alterações se darão independente da distância que uma partícula se encontre da outra, mas por qual meio essa comunicação instantânea se dá? Há algumas suposições ou teorias que essa comunicação seja efetivada a partir de micro buracos de minhocas… Particularmente não vejo essa suposição com “bons olhos”, pois nesse caso a transmissão seria de um para muitos ou mesmo de muitos para muitos, o que não parece razoável; mais razoável seria pensar em uma espécie de fluxo de onda esférica que se propagasse através de um campo infinito a uma velocidade também infinita.

Fluxo de neutrinos.

NEUTRINOS (ANTINEUTRINOS): Previsto inicialmente pelo físico austríaco Wolfgang Pauli, para explicar o espectro contínuo da radiação beta (β) (decaimento — referencie-se pelo link a seguir: https://pt.wikipedia.org/wiki/Partícula_beta), o postulado da existência dessa partícula tornou-se necessário, pois esse espectro contínuo parecia contradizer a Lei de Conservação da Energia. Pesquisas posteriores vieram não somente confirmar a existência dessas partículas, como estabelecer as diferentes origens destes. Maiores detalhes podem ser vistos nos links dados a seguir, pois as explicações e detalhes mais profundos oriundos da física de partículas foge aos objetivos desse que escreve e, somente são abordados onde se faça necessário para alcançar determinados objetivos.

1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Neutrino

2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Neutrino#Antineutrino

3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Neutrino_do_elétron

4 https://pt.wikipedia.org/wiki/Neutrino_do_múon

5 https://pt.wikipedia.org/wiki/Neutrino_do_tau

6 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tau_(partícula)

Se me permite o leitor (a), tenho alguns comentários ligados ao assunto, baseado nesses artigos. Peço que leve em consideração: 1 — Estou teorizando baseado em conexões que fiz entre conceitos físicos e extrafísicos; 2 — Tenha em mente os conceitos de entrelaçamento quântico e não localidade; 3 — Tenha em mente também os conceitos de Campos Mórficos ou Campo Akáshico e Big Data.

Estudando sobre essa partícula subatômica prevista por Wolfgang Pauli, conforme pode ser visto no primeiro link acima, e posteriormente comprovada sua existência, tanto em laboratórios como provenientes de fontes naturais como o Sol, explosões de super novas e outras fontes; refiro-me aos NEUTRINOS, que em contra partida, alguns processos geram também seu oposto ou ANTINEUTRINOS. Porém essas partículas não são as que passaram a incomodar o meio científico, mas em alguns experimentos, teorizou-se que alguns tipos especiais de neutrinos se locomoviam a velocidades superiores à da luz, o que ao contrário do que é comum se pensar, não é “proibido” pela física. Com o detalhe que essas partículas somente podem existir acima dessa barreira, a velocidade da luz e nunca abaixo dela (explica-se que somente a corpos que possuem massa essa barreira é imposta, pois corpos com massa, segundo as atuais leis da física, à medida que se aproxima da velocidade de luz © a energia para mover essa massa tende ao infinito), ou seja, essas partículas (se existirem) são tidas como anormalidades, são os TÁQUIONS; porém para que essa anomalia seja admitida, é necessário que o espaço seja multidimensional, de onde surgiu a Teoria das Cordas (https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas) que pressupõe a existência de um espaço multidimensional de 11 dimensões. Diante da possibilidade da existência de partículas que existam em seu estado natural somente em velocidades superluminais, foi onde me ocorreu a também possibilidade de essas partículas estarem relacionadas às transmissões de estados quânticos entre partículas entrelaçadas (e também às comunicações telepáticas) e outras formas de comunicações instantâneas. Isso, basicamente implica em dizer, que deve haver uma estreita ligação entre NEUTRINOS — TÁQUIONS — CAMPOS TAQUIÔNICOS — ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO — CAMPOS MÓRFICOS e BIG DATA. Ou seja, basicamente o que estou teorizando aqui, é a existência de uma grande malha quântica de neutrinos e seus possíveis derivados, os táquions, onde tudo no universo está imerso e é transpassado por um volume tão imenso de partículas (mais de 65 bilhões por centímetro quadrado a cada segundo), e que essas partículas subluminais e superluminais são as responsáveis pela transmissão, tanto do que geramos de informações, quanto pelas informações que recebemos de qualquer ponto do universo instantaneamente. Referencie-se o leitor (a) nos links de 1 a 6 listados anteriormente.

Assim, sugiro, somente sugiro a possibilidade de os Campos Mórficos ou o Big Data do Criador, segundo Ellam, ser abastecido em suas bases de dados das múltiplas espécies existentes nessa realidade universal, sejam elas conscientes ou não, através dos Campos Taquiônicos por meio dos táquions superluminais.

TÁQUIONS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Táquion

Os táquions são partículas hipotéticas que supostamente sua movimentação excede a velocidade da luz (v>c), ou seja, caso existam em seu estado natural, elas somente podem se mover com velocidades superluminais. Isso para alguns físicos poderia gerar um paradoxo (paradoxo de Tolman — “então uma das duas hipóteses necessariamente deve ser válida: ou eles estão localizados, mas neste caso a informação transmitida por eles viaja com v < c, ou eles carregam informações com v > c, mas neste caso eles não são localizados”), pois poderia ser possível transportar informações para o passado. Diante desse possível paradoxo, a segunda possibilidade parece bastante razoável, caso fosse desejável transportar informações geradas, no caso de nossos DNA, sem que isso fosse perceptível e muito menos provável de ser captado por algum método atualmente conhecido.

Caso fosse possível a observação de um táquion, ele simplesmente surgiria no ponto de observação e deste ponto em diante, veríamos duas partículas: uma chegando e outra se afastando do ponto de observação. Desta forma, os táquions são compreendidos no âmbito das teorias de campos como instabilidades do sistema e tratados como condensação de táquions ou Campos Taquiônicos. Os campos Taquiônicos são tratados no âmbito da Teoria das Cordas Bosônicas, referenciada ao longo do texto no link anterior e não será aqui abordada por fugir do escopo deste artigo.

https://cosmosecontexto.org.br/taquions/

Ilustremos visualmente o que temos dito com palavras. Tomemos a seguinte equação:

Equação — a.

Onde: E é a energia da partícula, m é a massa de repouso, c é a velocidade da luz e v é a velocidade da partícula.

Note-se que à medida que v tende ao valor de c, o lavor dentro da raiz tende a zero e a energia E tende ao infinito, ou seja, dentro desses critérios é “impossível” que uma partícula de massa m qualquer atinja a velocidade da luz; e se v for maior que c acabaremos caindo no campo dos valores complexos e estaríamos tentando extrair raiz de um número negativo. Porém temos partículas que transitam à velocidade da luz, no caso os fótons cuja massa é zero e por serem energia; esses por sua vez se tiverem sua velocidade diminuída uma ínfima fração abaixo de c, simplesmente deixam de existir ou passam a outra forma.

Vejamos outra condição mais adequada aos táquions:

Equação — b.

Aqui também, à medida que v tende ao calor de c, a energia E tende ao infinito, pois estaríamos tentando dividir m por um valor próximo de zero. Porém, verifique-se que, neste caso, v pode assumir qualquer valor maior ou muito maior que c. O que isso significa? Vejamos graficamente:

Note-se que ao aplicarmos a equação da esquerda estamos aumentando v e quando aplicamos a equação da direita estamos diminuindo v. Em ambos os casos a energia tende ao infinito à medida que v se aproxima de c.

Isso significa que, caso de fato os táquions existam como entes “físicos”, suas características devem ser semelhantes às dos fótons, embora aparentemente se movam a velocidades muitas vezes superiores a da luz, com baixa exigência de energia para manter essa velocidade. E o que, particularmente, julgo seja o mais interessante no contexto que busco abordar, é um sério candidato a “carteiro” interpartículas, tanto as próximas quanto as que se encontram nos confins do universo material, antimaterial e até, quem sabe, das diferentes esferas espirituais.

Assim, caso isso tudo tenha algum fundamento, os candidatos a agentes maiores da não localidade e da comunicação de alterações promovidas nos estados quânticos dos constituintes atômicos, e também nas alterações promovidas em nosso DNA são os táquions, partículas superluminais, ainda por se confirmar ou refutar sua existência.

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