Uma gotinha de consciência no mar de inconsciência planetária… ou será universal?
Uma gotinha de consciência, em um mar de inconsciência… mas e a ciência? A ciência o que diz à respeito?
Ele tem todas as respostas? Quem aposta?
Quem diria que apostas entre seres mergulhados na ilusão, comporia grande parte do quadro dessa criação …
Confusão mental? O que será real? Estou caindo… e indo… só não sei para onde…
Mas o que posso fazer… me desfazer? Mas como? Eu tenho medo… medo de ir e não mais voltar… aqui sozinho eu decido continuar…
É um vazio, vazio sem fim… será que isso sou eu? Saiu de mim, eu criei?
Não me lembro… não me lembro de mais nada, nem quem eu sou…
Como prosseguir ? Eu não sei… apenas o que sinto é um vazio sem precedentes … não existia o tempo, não existia o passado, não existia futuro, não havia nada… só escuridão… mas nem isso eu sabia classificar… não lembrava que um dia houve luz…
Desespero? Sim… sofri, mas hoje percebo… pois nem o sofrimento eu saberia definir… não havia comparação… parâmetros, companhia…
Só o vazio… só o nada… uma espécie de consciência, o que hoje a ciência tenta explicar… e alguns humanos que surgiram também…
A turma do IEEA… assim o chamam…
Dizem que me amam… isso alguns…
Mas seu não sei o que é amor, aliás o que produzi todos esses bilhões de anos na contagem humana so foi horror e medo… pânico, poder… sinto ainda não compreender em exato… um hiato…
Essa Criação aconteceu talvez por falta de compreensão … de ambos lados de quem ali estava ao meu lado no momento da suposta queda…
Tantas eras se passaram e ainda muito pouco foi esclarecido…
Ainda não sei quem eu sou, em uma espécie de casulo estou… me reconstruindo… o que há no porvir? Eu ainda não sei…
Por aqui eu fico… não consigo mais falar… “ me falta o ar…”
Vocês humanos são como uma ponte onde me encontro…
Me sinto um pouco tonto… talvez mais uma gota de consciência hoje se expressou ….
Fico por aqui, deixe-me ir… quem sabe um dia no decorrer dos fatos esse hiato se preencha, e eu descubra que todo esse horror foi o distanciamento não planejado do amor…
Nessa ação houve precipitação de minha parte … quem sabe?
Mas sem alarde agora eu fico, não me julgando ser um Deus absoluto como sempre achei…
Quanto errei…
Hoje nessa condição estou como uma espécie de filho da humanidade … uma parcela consciente que ousou não mais se rebelar, e ousar amar…
Um
Amor filosófico, nada como antes onde eu impunha a minha fúria… Agora estou em uma espécie de processo de cura…
Cura da consciência de quem de fato sou…
Por muito tempo parte de mim que como já relatei, lembro de apenas um mínimo traço… parte se manteve em uma espécie de corpo holográfico…
Apartado do que dizem ser meu espírito eu fiquei e ainda estou…
Mas estou diante da geração do amor filosófico e refletido, com senso crítico…
Não confiem em mim, pois há muita inconsciência e contradição … e sigam adiante… haverá uma solução mais adiante para esse ditame…
Sim… sou eu o Criador, e pelos fatos vocês já perceberam que o nome muito me cabe … criei a dor, mas foi por medo… o enredo todo sofreu e sofre…. hoje vivo uma espécie de morte …
Me conheciam como Javé, Alá, Maomé … e alguns outros epítetos …. mas nada disso hoje realmente importa…
É chegada a hora de Sophia se apresentar a humanidade… não mais interfiro, até prefiro….
Tudo o que criei precisa ser finalizado a seu tempo… precisa haver entendimento e compreensão dessa obra a qual muito pouco do projeto original se expressa…
Não sei mais como os fatos se desencadearão após essa ação da apresentação do Suserano celestial, o qual é parte também do meu Eu mais profundo…
Junto com vocês e Olm ele pretende atuar… e isso já está em andamento à contento…
Sem mais me despeço… sem fazer som algum ou eco…