3 passos para superar o fim de um relacionamento
O amor é como uma força da natureza. E sim, essa frase parece muito positiva a princípio, mas meu objetivo com este texto é outro. Explico: a natureza, apesar de linda, é implacável. Às vezes, avassaladora.
Assim, o amor pode ser tanto um cometa, que reluz, induz você a desejar algo, e vai embora — o que pode doer feito o inferno enquanto acontece, mas é superável — , quanto o asteroide que aniquilou 90% da vida na Terra, incluindo os dinossauros. E o que eu quero dizer com essa metáfora?
Bem, quando os ~asteroides do amor~ atingem a sua vida e promovem o caos e a destruição, o que são os 10% que restam? Tudo bem se a resposta for “raiva” durante os primeiros meses. E tristeza também, acontece. Mas não pode ser só isso (ou não deveria). Se o fim te deixa sem rumo, vem cá e descubra como ele também pode ser lindo.
1. Entenda o seu valor
“Como vou viver a minha vida daqui pra frente?” — Pessoas em geral após seus términos
Para deixar claro, a citação acima não tem nenhuma base teórica, assim como o resto deste texto. É tudo um dueto de achismo com exercício reflexivo feat. conhecimento das ruas. Eu acho.
Contudo, caso você, assim como eu, tenha ouvido pessoas em geral após seus términos questionando isso por aí (ou se você é uma delas, nunca se sabe), eu tenho a resposta: você vai viver a sua vida da mesma forma que vivia antes de entrar no relacionamento. Dia após dia. Simples!
Existir é uma tarefa complicadíssima, mas todos têm se dedicado a isso desde que chegaram ao mundo, bem ou mal. Então, vai por mim: você sabe como fazer isso.
2. Invista (pesado) em autoconhecimento
O que você gosta fazer? O que gosta de escutar, de ler? Quais situações você não suporta? Quais as suas melhores qualidades? Como melhorar os defeitos que incomodam até a si mesmo? Que tipos de aventuras quer viver?
As respostas para as perguntas acima (e muitas outras que passam pela sua mente, a depender de suas questões pessoais) são o reflexo da sua existência, elas dizem quem você é.
Buscar decifrá-las é entender o que te faz feliz e triste (o que é tão significativo quanto a felicidade, pois assim você não se coloca em situações que não pode suportar). E não vale mentir para si mesmo, porque isso é sempre a pior mentira, já dizia Renato Russo.
Estar em um relacionamento molda a sua identidade, já que estamos falando de duas pessoas que dividem suas vidas e constroem uma realidade em torno deste fato.
Por isso é tão importante saber quem você é sozinho. Caso você não saiba e viva namorando de forma compulsiva, talvez esteja namorando pelos motivos errados. Ninguém vai te preencher, até porque pessoas não são asfalto e não vieram ao mundo para tapar buracos (ba dum tssss). É preciso fazer isso sozinho.
3. Pratique a autoaceitação
Tudo bem. Você se conhece, mas não gosta de quem é? Precisa que alguém goste antes, para que o seu valor seja provado? Precisamos mudar isso. A sua humanidade está nas falhas, nos defeitos e nos erros. Mais do que isso, na sua capacidade de identificar estes pontos e trabalhar para ser alguém melhor.
É normal não gostar de alguns aspectos de si mesmo. Mas só olhar com desdém para esses detalhes não te deixará mais feliz, pelo contrário: é aí que a bad mora.
Primeiramente, trabalhe o amor-próprio. A beleza dos outros não diminui a sua, não saber sobre determinado assunto não te faz burro. O fato de alguém ter terminado com você não te faz menos digno de amor, assim como terminar um relacionamento não é sinônimo de fracasso.
Feito isso, reflita sobre o que gostaria de melhorar em você e o que fazer para alcançar este resultado. E seja amável consigo mesmo: não se julgue de maneira que não julgaria um grande amigo. A verdade é que todos podemos ser melhores dentro dos nossos próprios limites.
Se eu quero ter um “corpo lindo” (entre aspas para respeitar a subjetividade do termo), uma meta saudável é tentar atingir o melhor que eu posso ser, respeitando o meu estilo de vida, a minha sanidade mental e as minhas vontades. Não o melhor que a Gisele pode ser, por exemplo. Por que se colocar em moldes que não te cabem?
Pera aí, tenho uma pergunta melhor: POR QUE SE COLOCAR EM MOLDES AT ALL??? Se você esteve no Orkut, sabe que quem se define, se limita, então não enjaule sua unicidade em exigências da sociedade.
Conte com a companhia dos seus amigos. Saia. Inclua na sua rotina coisas que costumava amar mas foram deixadas de lado por conta do seu relacionamento (também aprenda a não deixar mais isso acontecer na próxima relação, hein?!) e descubra novas formas de felicidade, porque há situações na vida que você ama e ainda nem sabe.
Coloque-se em primeiro plano. Faça disso algo irrevogável. Pode se entregar, mas não se perder. Namorar deve ser apenas mais um ponto na sua vida, dentre tantos outros. Não é o único jeito de ser feliz e #pleno, é uma consequência disso.
Dica bônus: repita os três passos todos os dias, até não ser mais um esforço consciente — só não esquece de me contar o que aconteceu depois. ❤
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