Aang, talvez eu te entenda mano
Cara, aprender é uma parada difícil. Faz um mês que voltei a praticar direção e esse é o meu bicho de sete cabeças no momento.
Foi por esses dias que me toquei que faço parte do time dos que aprendem devagar, neguei várias vezes, mas a conta bate na porta, tenho que assumir.
Faz também exatamente um mês que comecei a assistir avatar. Sim, aquele brother carequinha com a seta na cabeça — o brabo. Mano, o Aang é uma criança monge que tem que aprender os quatro elementos para enfrentar o sr. do fogo, em pouquíssimos dias, olha a responsa.
Nos últimos episódios ele tá lá viajando pelas nações para aprender como dominar os quatro elementos, mas quando chega na hora de arriscar o fogo, não rola. Quer dizer, até acontece, mas ele acaba não conseguindo controlar. Exige concentração, controle e ele deve deixar o medo de lado.
Me peguei com o mesmo problema que o carinha, claro, não tô aprendendo como acertar bolas de fogo da minha mão, mas é quase isso.
Passa a terceira, diminui para a segunda e gira o volante. Frases que meu instrutor — meu irmão mais velho, não aguenta mais repetir. E me pergunto como funciona os divertidamente na minha cabeça.
Confesso que fui pegar umas dicas no Youtube, ele ainda me sugeriu “como aprender a dirigir em 10 minutos. Acontece que o youtube não é um velho milagreiro, mas me ajudou um pouco, nem estanquei ao ver os cachorros deitados no meio da rua e eu com um cagaço de machucá-los.
Tava aqui batendo os ticos e teco (pensamentos), e acontece que em muitos momentos tenho que controlar o fogo, nas emoções, nos vícios e, agora dirigindo um carro. Desenhos e filmes são uma cópia distorcida da realidade, saindo desse mundo fictício. O engraçado é que a gente mostra mais aprendizado em um episódio do que assistindo uma aula de duas horas.
Sabe, quase todo mundo tem um pouco de Aang, só lá pelos 70 anos, quem sabe, tá todo mundo um monge tal qual o avatar no último episódio.