“AmoreZ”: historietas sobre o sentimento mais famoso do mundo

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Thaís Campolina
Revista Subjetiva
2 min readAug 14, 2020

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Acervo pessoal — Adquira seu exemplar aqui

O amor é aquele sentimento que de tanto ser falado acabou se tornando sinônimo dos mais diversos tipos de comportamento. Alguns bem problemáticos, por sinal. Regiane Folter, com esse livro leve e delicioso, resolveu falar de uma das minhas facetas do amor preferidas, essa que mostra que ele pode ser tranquilo, cuidadoso e também confortável.

Com mais de vinte pequenos textos, alguns com um caráter bem pessoal, e várias lindas ilustrações feitas pela argentina Magdalena Rivarola, “AmoreZ” fala sobre os processos pessoais e relacionais que envolvem o amor, abordando esse sentimento indo muito além do famigerado casal hétero e branco tradicional que se comporta como se o amor precisasse ser complexo, difícil e dolorido.

Regiane mostra que o amor pode ser leve, mas que essa leveza não é uma mera simplificação de um sentimento. O que torna o amor algo que pode ser suave e delicado é a constatação de que ele é muito mais amplo do que parece e pode ser manifestado das mais diferentes formas, sendo, inclusive, muitas vezes um processo. Especialmente quando falamos de amor próprio, ainda que seja possível abordar a questão de processo numa relação amorosa ou até de mãe e filha.

A rotina é um dos itens cotidianos mais massacrados quando se fala sobre amor, mas nesse livro ela se manifesta como uma parte confortável do banal, do simples, de como as relações e os sentimentos que temos passam a fazer parte de nossas vidas. Relações essas que vão muito além de uma parceria amorosa, se apresentando até mesmo na amizade de humanos com animais.

“AmoreZ” é uma leitura rápida e gostosa, uma ótima pedida para preencher momentos em que buscamos alguma distração que nos lembre um afago ou o cheiro daquela comida conforto que alguém que a gente ama, podendo ser até nós mesmos, vez ou outra faz pra gente se sentir melhor.

Para quem gosta de amor e histórias diversas sobre, aproveito a deixa para recomendar a série “Modern Love”, disponível no Prime Video, streaming da Amazon.

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Thaís Campolina
Revista Subjetiva

leitora, escritora e curiosa. autora de “eu investigo qualquer coisa sem registro” e “Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija” https://thaisescreve.com