Aos amores que couberem

Liu.
Revista Subjetiva
Published in
2 min readMay 16, 2017

Se você também estiver tão cansado de palavras desnecessárias, senta aqui do meu lado e vamos dividir o silêncio. Talvez a gente descubra fluência nessa língua muda, e ela nos trate melhor do que os golpes dados por nossos argumentos astutos.

Caso a manhã não venha a ser tão melhor que a noite passada, como eu prometi enquanto tentava equilibrar as coisas, espera mais um pouquinho até que a próxima chegue. Dê mais um crédito pras minhas promessas. Ainda que saiam de uma boca tão exausta, elas são fruto de uma esperança que se esforça em renovar a cada amanhecer.

Veja que se a gente conseguiu por esses dias, não é impossível chegar até o dia das crianças. E depois até o natal. Mas se você se sentir um pouco perdido no processo, talvez a gente possa diminuir os passos. E assim você entenderia que é legal estarmos lado a lado, afinal.

Quem sabe se a gente tentar a reconquista diária, e resolver nossos conflitos com o coração e não com o ego, a gente chegue até o ano novo.

Quando tudo ficar meio turvo, e irá, seria interessante a gente olhar fundo nos olhos um do outro e conseguir enxergar a nós mesmos. Como éramos quando fizemos a escolha de estarmos juntos, e como tudo era tão bonito lá.

Tão diferente desse momento que insiste em dissipar.

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