As sete vencedoras do prêmio Para Mulheres na Ciência

Yara Laiz Souza
Revista Subjetiva
Published in
2 min readAug 15, 2018
Da esquerda para direita, Nathalia Bezerra, Sabrina Lisboa, Jaqueline Soares, Luna Lomonaco, Ethel Wilhelm, Angelica Vieira e Fernanda Cruz, vencedoras da edição 2018 do prêmio “Para Mulheres na Ciência”. Foto: Prêmio Para Mulheres na Ciência

O prêmio Para Mulheres na Ciência, fomentada pela L’Oréal Paris em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) anunciou as sete cientistas brasileiras vencedoras da premiação neste ano. Segundo dados oficiais, as inscrições em 2018 foram recorde (37% a mais que o ano passado) e cada uma das cientistas receberão um auxílio de R$ 50 mil reais para que continuem com seus trabalhos.

As categorias premiadas foram: Ciências da Vida, Química, Matemática e Física. Um grupo de jurados escolheram os projetos mais importantes para as questões de saúde, ambiente e economia.

As vencedoras foram:

Angélica Vieira, bióloga da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG): procura no organismo humano bactérias que aliadas a uma alimentação balanceada sejam capazes de produzir metabólitos que auxiliem no combate a bactérias ‘invasoras’;

Ethel Wilhelm, bioquímica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel): busca entender o motivo das dores nas extremidades do corpo relatadas por idosos em tratamento de câncer;

Fernanda Cruz, especialista em medicina regenerativa do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ): busca tratamentos menos invasivos para problemas respiratórios crônicos, em especial, a asma grave e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);

Sabrina Lisboa, biomédica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo: busca melhor tratamento para pacientes com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Um dos medicamentos avaliados como uma possível terapia, que susbtitui a terapia atual que mistura uma grande quantidade de remédios, é um composto sintético semelhante ao THC encontrado na cannabis.

Jaqueline Soares, física da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP): estuda a utilização de pedra-sabão aliado a nanotecnologia para a construção de próteses ortopédicas e dentárias mais resistentes.

Luna Lomonaco, matemática do Instituto de Matemática: analisa o Conjunto de Mandelbrot fractal conhecido no mundo da matemática, e suas possíveis cópias dentro e fora do objeto geométrico para analisar o comportamento de sistemas que mudam com o tempo e tentar prever seus próximos movimentos;

Nathalia Lima, química da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE): estuda como pode aumentar o prazo de validade do cimento, amplamente utilizado na construção civil brasileira, que dura apenas cerca de 90 dias após a fabricação.

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Yara Laiz Souza
Revista Subjetiva

Comunicadora Científica, bióloga em formação, pesquisadora da Educação e do Ensino de Biologia.