Dois birrentos
O que você ama, eu odeio. O que eu odeio, você ama.
Tudo parecia muito divertido. As constantes discussões e disputas para ver quem tinha o melhor gosto para as coisas, as melhores opiniões.
Os egos competiam constantemente.
Se a discussão era produtiva? Pouco importa, o mais relevante era discordar.
Assim, o que eu amava, você odiava. O que você odiava, eu amava.
Fomos com tudo nesse jogo. Seguindo odiando o que você ama e você amando o que eu odiava.
No começo, pura diversão. No fim, um inferno.
Agora você segue, amando ou odiando.
Você segue existindo e eu achando que você nunca existiu.