Entre a Fé e a Política a diferença é mínima

— Nós só queremos um jeito para sermos enganados

Ryo
Revista Subjetiva
2 min readMay 18, 2017

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(Fonte da Imagem)

Nesse mundo existem milhares de pessoas na merda e que depositam as suas esperanças em milagres religiosos.

Elas acreditam que a solução dos seus problemas pode vir de algo além da própria ação.

Um ciclo de sofrimento e imploração por mais sorte ou abundância que, no fim das contas, só enriquece aqueles que se aproveitam da ignorância alheia.

Julgar essas pessoas sempre foi fácil, mas quem disse que estamos todos distantes desta mesma realidade?

Se para eles o problema é o diabo, para nós o diabo são os políticos.

“O brasileiro tem três esperanças: ganhar na loteria, ser salvo por Deus e uma revolução politica”.
- Osho

E vou te contar uma verdade: é mais fácil Deus fazer milagres do que algo positivo sair do Palácio do Planalto.

Quantas vezes eu já não ouvi a mesma coisa? “É tudo culpa do sistema”.

Criamos entidades tão imateriais e intangíveis quanto as próprias deidades que banalizamos com a chegada da modernidade.

Crise, sistema, democracia.

Termos vazios criados por mera alucinação colaborativa para tirar a responsabilidade das nossas mãos.

Trocamos as orações por compartilhamentos de ideais políticos. Paramos de pedir aos céus, mas temos fé em projetos de lei.

Saem as missas e entram os protestos. Milhares se reúnem com uma mesma intenção, vez após vez, ainda que nunca tenham obtido resultado algum.

Cada um cria a própria fé cega que deseja.

Vícios, jogos, relacionamentos, política, religião.

No fim estamos sempre fugindo da dura responsabilidade de tomar alguma atitude. E sabe por quê? Porque o que mais tememos é aceitar que todas as porcarias que vivemos é de nossa culpa. Que a falha é nossa. Que somos iguaizinhos a todos aqueles que julgamos e criticamos.

O céu é você quem cria.

Sempre me lembro da escola. Aprendemos que o mundo está em uma crise ambiental herdada pelas gerações passadas. O triste é saber que as próximas gerações ouvirão a mesma coisa e nada vai ter mudado.

Quando é que a gente vai acordar? Quando é que EU vou acordar?

Porque mesmo enquanto escrevo isso, me coloco em uma posição cômoda de crítico aposentado.

Minhas crenças me dizem que a resposta está nas pequenas ações individuais que se somam para trazer um grande impacto. Compartilhar e colaborar.

Mil ideias de soluções que se aglomeram apenas como satisfação pessoal. Crenças intangíveis que não se tornam atitudes.

É fácil se ludibriar.
O difícil é reconhecer a própria loucura.

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Ryo
Revista Subjetiva

Aprendi a direcionar a minha preguiça para o bem da humanidade! Te ensino a fazer o dobro de coisas derrubando a metade do suor. Vem: http://www.thiagoryo.com