Escrever: A arte de transmitir a vida em nós.
Faz tempo que não escrevo.
E tenho mil desculpas pra isso: trabalho demais, cansaço demais, preguiça demais, tempo de menos, inspiração de menos. Todas são desculpas verdadeiras, mas nenhuma delas deveria me impedir de fazer o que mais gosto. Escrever é dar vida aquilo que meu corpo sente, é dar forma e voz aquilo que o espírito ouve e vê. É deixar a alma se elevar e falar o que não pode ser calado, em nós!
Mas o escrever não é só beleza. É suor, e muita exaustão. Às vezes as palavras precisam ser regadas com o sal de lágrimas, derramadas durante horas, dias de maturação daquilo que precisa ser externalizado. Porque nem tudo pode ser escrito como vem à mente. É preciso de tempo para desenvolver uma ideia, organiza-la e principalmente senti-la.
Escrever é divino, mas também é exaustivo. Como a boa arte, escrever precisa de tempo, principalmente para a lapidação. Ás vezes as palavras vem fácil, mas na maioria das vezes, dar sentido ao que se escrever, é um exercício de constante (e muitas vezes agonizante) escrever e apagar até que tudo esteja harmônico, até que tudo faça sentido. É um delicioso trabalho de parto onde o nascer e morrer de ideias, é uma contante e não uma variável.
Vou confessar, escrever é um trabalho árduo mas completamente satisfatório. Porque quando escrevemos, é quando somos, e por mais que ninguém nos leia, temos a certeza de que estamos vivos e despertos, de que estamos fazendo aquilo que mais amamos. Escrever torna-se então, mais do que um ato de comunicar alguma coisa, é um ato de desprendimento total, de entregar em forma de versos, parágrafos e estrofes, o melhor que poderíamos oferecer: nós mesmos!
Como eu estava com saudades dessa entrega!
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