Mas quem sou eu para impedir os seus planos?

Victor Hugo
Revista Subjetiva
Published in
2 min readJun 18, 2017

Leia ouvindo Alta Noite — Marisa Monte

Convencidos ou não, a vida nos cobra. O que tivemos na mão, o que perdemos em vão.

Transmutado nesse homem que não conheci, não amei. Escondia-me da verdade ou trajei-me de cegueira.

Agora estais ai de volta a vida perdida que tinhas atrás de sabores fugazes e velozes. Desistiu daqui e fostes de volta pra lá. Mas quem sou eu para impedir os seus planos?

Nunca mais estarei aqui para tomar as decisões da sua vida como um dia fiz, e me arrependo.

Porém, agora arrependido também pelo homem que se tornou, vou embora, pois sei que aqui realmente não há mais espaço para mim. Você deixou de ser você. Não lhe conheço mais e não há nada de errado nisso. Eu só não quero mais. E não adianta, eu vou ficar bem.

Espero que te encontre um dia, depois que passar por tudo isso. Porque é necessário pro seu crescimento, eu sei. E nossos caminhos se cruzarão novamente, eu realmente espero isso e vamos sentar para tomar um café e discutir a vida, momentos. O que se perdeu, o que foi encontrado. O que aprendemos, o que esquecemos de aprender. E principalmente sobre sonhos.

Vou, um dia, guardar-te aqui entre livros, fotografias e sorrisos saudosos, eu prometo. Mas por hoje, quero doses de esquecimento e só.

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