Potenciais e autocrítica

Coisas que todos temos e fazemos

Fernanda Mendes
Revista Subjetiva
3 min readMar 19, 2019

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Ambos subjetivos estão presentes diariamente em nossas vidas, há quem sabe lidar melhor, outros nem tanto, e há quem nem pense nisso. Todos somos dotados de potenciais únicos, que cabem particularmente em cada um e se afloram ou não. O senso de autocrítica caminha junto com os potenciais, ora quando sabemos quais são eles ora quando não sabemos. Parece confuso, né?

Para mim é bastante confuso quando isso está na minha cabeça, é por isso que escrevo e ponho pra fora numa tentativa de organizar o pensamento e me relacionar de maneira muito mais fluida com as questões da vida.

No início eu não acreditava no meu potencial para escrever, mesmo com um livro publicado eu segui com a sensação de que eu era uma péssima escritora e que nunca conseguiria escrever outra história. Ainda sem mudar o pensamento, escrevi outro livro, porém a minha autocrítica negativa me domina de tamanha maneira que eu nunca o publiquei e só consigo ver defeitos na história. Decidi deixá-lo de lado, afinal, grandes escritores guardam histórias brilhantes na gaveta para lê-las depois e enfim descobrir o verdadeiro poder daquelas palavras–– isso é o que a minha autocrítica positiva me diz.

Me dediquei a escrever em blogs, no Medium, em lugares que eu pudesse expor alguns sentimentos de maneira mais rápida e direta, e me identifiquei com isso. Descobri um grande potencial meu que poderia se desenvolver e trabalhei nele, investi tempo e consegui satisfazer meu senso de autocrítica nesse aspecto. Mas não, não são todos os textos que me deixam feliz e satisfeita, em cada um deles eu trabalho um tanto para que consiga me agradar minimamente que seja. E isso é o que importa no início do meu processo. Eu estou feliz com o que estou fazendo? Se sim, já existe um potencial aí. “Ah eu to feliz mas é ruim”, amigx, isso é um lado do seu cérebro que fica se auto criticando enquanto o outro se satisfaz com aquele pouquinho que você dedicou. Se continuar pensando que é ruim, então trabalhe mais, estude e se dedique, às vezes nem é preciso tanto tempo assim, porque quando fazemos o que nos faz bem, o tempo não passa, ele flui.

É muito importante ter autocrítica, pois creio que grande escritores não seriam grandes se não soubessem dizer que aquilo que escreve lhe agrada ou não. A maioria deles recebeu muitos “nãos” no início de suas carreiras, mas há sempre alguém que irá se identificar com as suas palavras e se admirar. Entretanto, a autocrítica pode ser destrutiva, e eu ouso dizer que se ela te destruir, eu torço para que os destroços se unam para encontrar uma razão pela qual você realizou tal coisa. Dentro desse motivo está o seu mínimo de potencial existente, ademais a sua fé de acreditar nele.

Ao final desse texto, sinto que o assunto ficou mais claro dentro de mim. Eu tenho mania de escrever tudo sem dar voltas e voltas para chegar ao assunto principal, portanto se algo ficou desconexo me avisem para que possamos trocar sobre nossas percepções internas. Esse espaço que o Medium nos dá é valioso para que descubramos nossos potenciais e nossas verdades, usem-no e libertem-se. Quando descobri isso, senti vontade de compartilhar todos esses pensamentos que vagam por aqui, para que eles possam caminhar com sentido por aí também.

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Fernanda Mendes
Revista Subjetiva

Uma mistura de filmes com poesia com reflexões sobre a vida.