Foto: Reprodução (Google)

sobre sol, ascendente e mudanças

C.M.
Revista Subjetiva
Published in
3 min readJun 4, 2018

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Eu sempre tive medo de fazer 25, mas foi quando fiz 26 que olhei pra mim e pensei ‘opa, tem alguma coisa diferente aqui.’ E tá tudo mudando, todo dia um pouquinho, me fazendo questionar coisas que nunca questionei, me fazendo ser menos apegada e mais independente, me mostrando que até faz sentido esse negócio de que a gente fica mais o nosso ascendente e menos nosso sol quando fica adulta. Se isso é bobagem, não sei. Mas eu gosto de acreditar em astrologia.

Como estou cada vez mais aquariana e sem saco, perdi a paciência com pessoas tóxicas e egoístas. Eu sei que não preciso delas no meu dia a dia. Perdi a paciência com pessoas que se recusam a pedir desculpas porque não acham que estão erradas. Perdi a paciência com pessoas que não me tratam como eu sei que mereço. E entendi que algumas pessoas são realmente ótimas, mas não podem me dar aquilo que eu preciso. E tudo bem.

Nesse meu novo ano, que começou há 32 dias, comecei a colocar em cheque muitas posições que eu tinha antes. Hoje, tenho certeza que não preciso ficar com alguém para quem eu não sou prioridade. E isso não faz de ninguém melhor ou pior. Eu só aprendi a não insistir onde eu não tenho voz.

Eu passei a gostar tanto de mim e da minha companhia, que me peguei pensando duas (mil) vezes se eu realmente quero dividir isso com alguém. Egoísmo a parte, tenho gostos peculiares que muitas pessoas não entenderiam (e não entendem, mesmo!), mas, que se dane.

Cresci o suficiente pra poder dizer que eu não gosto de comida japonesa, que sofro pra comer salada, mas amo café. E hambúrguer. Que eu odeio parque de diversões e eu nunca iria à Disney. Que eu odeio acordar cedo e amo não sair de casa. Que eu ainda não sei se gosto de carnaval, e que às vezes eu não gosto de conversar. E eu também não tenho roupas de ficar em casa, eu sempre estou de pijama. Eu quero cozinhar e não lavar a louça, cozinhar algo que vai dar muito errado e provavelmente chorar depois porque comida que deu errado corta meu coração. E é isso que eu me vejo fazendo amanhã, daqui a dois, daqui a cinco anos…

Cresci pra entender que eu quero ser o meu próprio lar e conhecer, cada dia mais um pouco, quem eu sou e o que eu quero fazer nesse mundão. Talvez eu nunca decida se quero fazer carreira ou largar tudo e trabalhar num café em paris, mas esse é menor dos meus problemas, né?

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