Fernanda Siqueira
Revista Subjetiva
Published in
1 min readFeb 5, 2018

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Reprodução/Internet

Não haviam marcas pelo corpo,
Nenhum arranhão ou vestígio das unhas que cravaste em minhas costas na última noite,
Não haviam sinais quaisquer, apesar de sentir em meu corpo, as dores e arrepios todos.

Não havia mais seu gosto em minha língua,
Nem seu cheiro em meus poros,
Não havia mais seu corpo sobre nem sob o meu,
Sua mãos já não estavam em mim,
Já não mais passeavam seus dedos em minha pele a procura de prazer.

Você, não estava mais ali, mas eu ainda sentia o frenesi,
De olhos bem abertos e boca trêmula.
Porque sabia que, se os fechasse,
Seria capaz de percorrer cada detalhe seu,
Contar cada uma de suas pintas,
Ouvir todos os seus respiros e sons,
E amanheceria, inundada de ti,
Num aMar de tesão,
Ainda que só.

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Fernanda Siqueira
Revista Subjetiva

“A palavra é meu inferno e minha paz” (Marla de Queiroz). Poetisa. LGBT.