Um ‘casaco da felicidade’ para aliviar depressão em astronautas
A depressão é um problema que afeta pessoas em vários segmentos de trabalho desde artistas a empresários, administradores, professores etc. E para os astronautas, a depressão é um problema ainda maior. A sensação de isolamento no espaço sem contar com as mudanças drásticas de pressão e gravidade podem ter um impacto muito negativo no emocional deles. Pensando nisso, uma equipe da Universidade Politécnica da Flórida está desenvolvendo dispositivos que serão integrados a roupas dos astronautas fazendo um ‘casaco da felicidade’.
Os professores Dr. Arman Sargolzaei e Dr. Melba Horton juntamente com o estudante de Engenharia da Computação James Holland encararam o desafio de melhorar a qualidade de saúde mental dos astronautas no espaço. O dispositivo ganhou o nome de Smart Sensory Skin (S3).
A desorganização do relógio biológico dos astronautas desregula principalmente o sono, acarretando em um início de depressão que será aprofundada com o sentimento de solidão e a falta de entes queridos que antes estavam presentes no dia a dia. Assim, o S3 será capaz de detectar deficiências emocionais através de sensores sem fio instalados em suas vestimentas.
“É vital para os astronautas serem mentalmente saudáveis durante as missões e agora não há uma solução ativa e em tempo real para ajuda-los quando eles se sentem estressados ou ansiosos”, diz o Dr. Sargolzaei, que é professor de Engenharia Elétrica.
Ao detectar um impulso que signifique que há algo errado com o emocional do astronauta, o S3 enviará informações para a estação. Assim, o ambiente será moldado para atender a necessidade do astronauta trocando a temperatura, diminuindo ou aumentando a intensidade da luz, aumentando ou diminuindo as cores claras das luzes da estação, liberando mais oxigênio dentre outras coisas.
“Esta tecnologia lhes proporcionaria um alívio imediato para seu estado de espírito”, comenta Sargolzaei.
Além de acompanhar a saúde mental, o S3 manterá a equipe que cuida da tripulação na Terra constantemente atualizada sobre outros dados de saúde dos astronautas como pulsação, pressão sanguínea etc.
A pesquisa ganhou uma bolsa de pesquisa do Programa de Pesquisa Espacial da Flórida para tornar a saúde mental e produtividade dos astronautas melhor daqui em diante.
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