Tem que respeitar, sim!

O Bahia se sagrou tricampeão da Copa do Nordeste ao bater o Sport por 1 a 0 na Arena Fonte Nova.

Junio Kemil
Revista Acréscimos
3 min readMay 25, 2017

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Bahia faz a festa na Arena (Foto: Divulgação / Twitter)

O agora tricampeão da Copa do Nordeste, vai comemorar e muito o título conquistado diante do Sport. Afinal, se passaram 15 anos desde a última vez que o time baiano conquistou a maior competição regional. O Bahia nunca escondeu que a Copa do Nordeste era a grande prioridade do primeiro semestre, tanto que Guto Ferreira usou a equipe reserva nos jogos da fase de classificação do Campeonato Baiano. Mas para superar o Sport e soltar o grito de “É campeão”, o Tricolor teve alguns trunfos: dos quais se destacam o equilíbiro entre ataque e defesa e a Arena Fonte Nova.

Indiscutível. Ao final da competição, o Bahia foi a melhor defesa, melhor ataque, teve o artilheiro do campeonato e a maior média de público da competição. No total, foram 25 gols marcados e cinco sofridos. Régis, o principal artilheiro da competição, marcou seis gols.

“Estou muito feliz pelo momento, pelo título, que fazia 15 anos que o Bahia não ganhava. É um título muito importante, campeão do Nordeste, sendo visto pelo Brasil e pelo mundo. Está todo mundo de parabéns” — Régis

Jogadores aproveitam e fazem a festa com a Orelhuda (Foto: Reprodução / Instagram)

No palco da finalíssima da noite desta quarta-feira (24), o Bahia manteve sua boa campanha ao longo do Nordestão . Além de manter os 100% de aproveitamento no estádio, o Tricolor baiano não sofreu gols como mandante dentro da competição.

Em parte, isto é mérito do jovem goleiro Jean de 21 anos que foi revelado na divisão de base do clube. O goleiro subiu para o time profissional em 2015.
Ao todo, foram cinco jogos sem ser vazado no Nordestão. Diante do Sport, a estatística do Bahia na Fonte Nova se manteve. E não é segredo pra ninguém que o técnico Guto Ferreira preza por uma defesa forte, por isso mesmo o sistema defensivo do Bahia é bastante sólido.

“ Indescritível. Parabéns. Aqueles que merecem os parabéns estão ali. Se eles não fizerem lá dentro de campo. A minha função é dividir com cada funcionário do Bahia, cada torcedor que participou junto”. — Guto Ferreira

Festa da Torcida baiana (Foto: Reprodução / Twitter)

Se na defesa o time vem se dando bem, na outra ponta o time também não fica por menos. A parte ofensiva do Bahia tem se mostrado rápida, dinâmica e móvel. O gol marcado por Edigar Junio celebrou a boa fase dele após sua volta e do quarteto formado com Régis, Allione e Zé Rafael. Edigar chegou ao quarto gol na temporada, isto após ficar mais de dois meses em recuperação de uma lesão no pé direito. O atacante demonstrou muita técnica e frieza para girar contra marcação de Magrão e tocar na saída de Magrão.

A Arena impõe respeito

Muita festa nas arquibancadas. E não poderia ser diferente. O público pagante para ver o Bahia campeão foi de quase 41 mil pessoas, com renda de R$ 1.620.453,50. A Fonte Nova recebeu em média pouco mais de 16 mil torcedores, quase o dobro do Sport. Como resultado disso tudo, o estádio ficou indescritível antes da final.

Torcida do Bahia dá show nas arquibancadas (Imagens: Esporte Interativo / Grupo Turner)

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